A importância de estimular a arte na criança.


O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início da vida da criança, considerando a bagagem que trás de casa, assim como seu próprio dia-a-dia.

O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança.

A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros.

É de ressaltar que o professor deve oferecer para seu aluno a maior diversificação possível de materiais, fornecendo suportes, técnicas, bem como desafios que venham favorecer o crescimento de seu aluno, além de ter consciência de que um ambiente estimulante depende desses fatores colocados, permitindo a exploração de novos conhecimentos.

Partindo do pressuposto de que não são oferecidos tais suportes, a tendência é que o aluno bloqueie sua criatividade, visto que não lhe foram oferecidas tais condições.
A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança.

Valorizando a arte, ou seja, o desenho na escola, o professor estará levando o aluno a se interessar pelas produções que são realizadas por ele mesmo e por seus colegas, bem como por diversas obras consideradas artísticas a nível regional, nacional e internacional.

Enquanto mediador do conhecimento, o professor é essencial para incentivar o aluno, seja ele pelo caminho da arte ou por outra área do conhecimento, oferecendo os melhores suportes, de forma que venha a somar no crescimento e formação do mesmo.

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A Hora do Desfralde! Confira 10 dicas para o desfralde sem complicações.

O desfralde é um dos grandes marcos do desenvolvimento da criança. Ele é também um dos primeiros passos rumo à autonomia, já que é um momento no qual a criança descobre algo que depende exclusivamente dela e do seu próprio corpo.

 Por ser um momento tão delicado, é preciso ter cuidado para não tornar essa uma atividade penosa e traumática. Em um período de adaptações, é importante ter uma boa noção do que se está fazendo. Por isso, seguem aqui algumas dicas para ajudar nesse processo tão importante.

1. O equipamento
Usar um adaptador de vaso sanitário pode ser mais prático, já que evita as lavagens constantes que o uso do penico exige. Por outro lado, o bom e velho penico dá mais segurança à criança. Ela também pode sentir que o penico é “dela” e ficar mais à vontade com ele. Guarde o adaptador para quando a criança já estiver mais acostumada.
Além do penico, também fazem parte do “equipamento” calcinhas e cuecas. Compre peças bem legais e diga à criança que agora ela já está grandinha e pode usar roupas de baixo como a mamãe e o papai. Se quiser, pode levá-la para comprar junto com você e deixá-la escolher o que mais gostar.
2. Defina uma estratégia
Você pode decidir tirar a fralda diurna de uma só vez ou gradualmente. Tirar de uma só vez pode ser mais rápido, mas também mais traumático – para você! Um grande número de “acidentes” pode acontecer, então esteja preparada para isso. Essa maneira também é mais eficaz se você estiver de férias, passando mais tempo com a criança. Em poucos dias, você pode conseguir fazer o desfralde completo. Retirar a fralda gradualmente se encaixa melhor na rotina corrida, quando a criança sai para escola, casa da avó e outras atividades sem você por perto.
3. Facilite as coisas
Na época do desfralde, é melhor não usar macacões ou cintos. Coloque uma roupa que a própria criança consiga abaixar para usar o penico. Compre cuecas e calcinhas largas. Também é uma boa ideia deixar o penico num lugar fácil, já preparado, e manter a porta do banheiro aberta. O xixi e o cocô podem vir sem muito aviso, e é preciso agilidade.
4. Primeiro a fralda diurna
Comece tirando a fralda no período diurno. Tirar a fralda noturna de uma vez pode até dar certo, mas o risco de acidentes à noite é bem maior. Depois que seu filho se acostumar a ficar sem fralda durante o dia, comece a observar se, quando ele acorda, a fralda está molhada. Tire a fralda noturna quando perceber que ele está acordando quase sempre com a fralda seca.
5. Incentive e comemore
Pode até não parecer, mas essa é uma grande conquista para seu filho. Portanto, é bem importante incentivar e comemorar cada vez que ele pedir para ir ao penico. Faça festa, comemore e dê os parabéns, para que ele se sinta motivado a continuar.
6. Use a diversão
Tudo fica mais fácil com crianças se elas estiverem se divertindo. Se ir ao penico for uma atividade divertida para elas, o desfralde será mais fácil e rápido. Vale de tudo: dar tchau ao cocô, brincar com bonequinhos fazendo xixi e cantar musiquinhas. Faça do banheiro um lugar divertido também, com livrinhos e alguns brinquedos, para a criança se sentir à vontade.
7. Pergunte sempre
No começo, é provável que a criança não tenha muito controle e não saiba quando pedir para ir ao banheiro. Uma boa dica é perguntar de hora em hora se ela quer ir. Algumas crianças começam a fazer xixi e só depois dizem que querem usar o peniquinho. Depois de um tempo, você verá que elas mesmas irão pedir quando precisarem.
8. Primeiro sentado, depois em pé
O xixi e o cocô podem vir juntos, e nem sempre a criança sabe dizer o que ela quer fazer. Então o mais prático, no começo, é fazer sempre sentado, mesmo no caso dos meninos. Além disso, é mais fácil, já que não é preciso “acertar a pontaria”. Depois que ele já estiver craque no xixi sentado, proponha que ele faça em pé, igual ao papai. Pode usar um banquinho para isso.
9. Converse
Crianças gostam e precisam de explicações. Isso pode começar mesmo antes do desfralde, explicando que um dia ela deixará de usar fralda para usar o vaso sanitário como você. Explique o que é a descarga, o papel higiênico e todo o processo.
10. Tenha paciência
Tornar essa uma atividade pesada pode atrasar o processo todo por meses. Por isso, não adianta perder a paciência ou ficar com raiva cada vez que o xixi escapar do penico ou que a criança esquece de pedir. Acidentes acontecem e o desfralde exige paciência, como qualquer atividade com crianças.

 

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Trocar escrita à mão por digitação pode prejudicar desenvolvimento da criança, diz estudo

Coloque um computador na frente de uma criança. Mesmo que ela ainda não seja alfabetizada, as chances de dominar o teclado e realizar diferentes atividades por meio da plataforma são grandes. Parece uma habilidade inata. Na hora de usar o papel e a caneta, nem sempre a disposição é a mesma.



O estudo foi feito com crianças que, apesar de ainda não serem alfabetizadas, eram capazes de identificar letras. Elas só não sabiam como juntá-las na formação de palavras. Os participantes foram divididos em dois grupos: um foi treinado para copiar letras à mão e o outro, com a ajuda de computadores. O cérebro delas foi analisado com ressonância magnética antes e depois da atividade. O resultado? O órgão responde de maneira diferente em cada um dos casos.

No primeiro grupo, das crianças que copiaram as letras à mão, a atividade cerebral era mais parecida com a de um adulto que sabe ler e escrever. No segundo, não. "Os dados do exame sugerem que escrever prepara um sistema que facilita a leitura quando as crianças começam a passar por esse processo", disse Karin James.

Em uma enquete realizada 72% dos pais disseram que os filhos usam tanto o computador como o lápis e o papel para escrever. Em 23% dos casos, eles optam apenas pela escrita à mão e 5% das crianças escrevem somente em plataformas digitais.

O papel e o teclado
Além de ativar diferentes áreas do cérebro, escrever de maneira tradicional, com lápis ou caneta, traz outros benefícios. A atividade exige maior concentração e, por isso, facilita a compreensão e aprendizado. Além disso, há o desenvolvimento de habilidades motoras sofisticadas. "Escrever envolve todo um contexto: a posição do papel, a posição da caneta ou do lápis, a posição da mão ao segurar os objetos, a postura, a questão de espaço no papel... Como treinar tudo isso, no caso de só aprender a digitar", questiona Quézia Bombonatto, diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Na alfabetização, as crianças começam pela letra bastão (de forma) e, mais tarde, passam para a cursiva. "A letra cursiva exige movimentos mais precisos e elaborados. Então, é mais uma forma de estímulo", diz Quézia. Para ela, ainda que as crianças tenham cada vez mais intimidade com a digitação -- e do fato de a comunicação ser possível também por esse meio --, a escrita precisa fazer parte, sim, para que elas entendam o que está por trás daquele processo. "Apesar de saberem operar uma calculadora, que oferece os resultados prontos, é preciso aprender a fazer as operações matemáticas para ter a noção quantitativa", compara.

O estudo não avaliou se houve diferença no aprendizado das crianças que escreviam à mão ou usavam o computador, mas alguns especialistas sugerem que o uso de teclados e telas touch pode desenvolver outras habilidades ou até as mesmas, mas de uma forma diferente. “O fato de as crianças digitarem mais pode permitir que se adaptem melhor ao mundo digital ou apontar para uma evolução diferente, nem melhor, nem pior”, diz Silmar Gannam, psicanalista e pediatra, membro da equipe do Grupo de Apoio a Escolarização Trapézio, de São Paulo.

Então, afinal, o que é melhor: Proibir o acesso aos eletrônicos? Abandonar o ensino da escrita? A resposta é: nem um, nem outro. "Abolir a escrita é prematuro, é um prejuízo. Você deixa de oferecer algo que é positivo para o desenvolvimento. Optar apenas pelo eletrônico fecha um caminho e limita as possibilidades, da mesma forma que impedi-la de ter contato com a tecnologia", diz Elenice Lobo, diretora pedagógica do Colégio Santo Américo (SP). Por isso, equilíbrio é tudo. “É preciso valorizar o melhor da tecnologia e o melhor da escrita à mão para que a criança receba diferentes tipos de estímulo e, assim, desenvolva todo o seu potencial", reforça.

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Coordenação motora: como ela se desenvolve por idade


A coordenação motora é a capacidade de sincronizar  os movimentos usando cérebro, músculos e articulações. A coordenação motora grossa permite que a criança rasteje, ande, corra, salte, pule, suba e desça escadas. Já a fina dá a capacidade de usar os pequenos músculos em movimentos delicados, como escrever, pintar, desenhar, recortar, encaixar, montar e desmontar, abotoar e desabotoar. Confira o que as crianças costumam desenvolver em cada fase:

2 meses: Junta as mãos, vira a cabeça para achar quem está falando e pode tentar levantá-la.

4 meses: Agarra um chocalho, vira de barriga para baixo e mantém a cabeça firme quando sentada.

6 meses: Passa brinquedo de uma mão para a outra. Alcança e segura objetos. Toca os pés. Pega comida na mão e come. Levanta os braços para ser carregada. Começa a sentar sem apoio. Eleva o tronco apoiada nas mãos.

9 meses: Gosta de objetos que possa pegar e bater usando as duas mãos. Puxa para ficar de pé. Senta-se sozinha e sem apoio. Engatinha. Fica de pé com apoio.

1-2 anos: Rabisca papel. Segura giz de cera com a mão toda. Pega pequenos objetos e os coloca dentro de um recipiente. Empilha blocos. Vira a página de um livro. Segura colher e tenta comer. Fica de pé sem ajuda. Aprende a andar e a correr. Sobe escadas segurando o corrimão. Inclina-se para pegar objetos e volta para a posição de pé. Inclina-se para a frente em brinquedos como cavalinhos e carrinhos. Arremessa e chuta a bola, mas sem exatidão.

2-3 anos: Faz torres com vários blocos. Recorta papel com tesoura. Faz traços simples com giz de cera. Começa a traçar o nome. Coloca miçangas em um barbante. Pula com dois pés. Galopa. Equilibra-se em um pé só por alguns segundos. Pedala triciclo. Arremessa bola em um alvo.

3-6 anos: Copia linhas e formas. Pega lápis ou caneta fazendo movimento de pinça com os dedos. Escreve o nome. Corta em cima da linha do papel. Começa a cortar formas com a tesoura. Veste-se e se despe de maneira independente. Abotoa e fecha zíperes. Alterna os pés nas escadas. Fica em um pé só. Pula sobre um pé só. Arremessa e chuta com exatidão e força. Progride na tarefa de andar de bicicleta.

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