Por que a rotina é essencial na Educação Infantil?



Em 2014, fiz um estágio em um jardim de infância Montessori – e, durante aqueles meses, pude entender como a rotina é essencial tanto para o aprendizado quanto para o desenvolvimento da autonomia das crianças. Todos os dias, ao chegar na escola, elas guardavam suas mochilas (que eram instruídas a carregar por conta própria, sem auxílio dos pais ou babás) e iam para a “Sala Grande”. Às oito da manhã, uma das professoras chamava a atenção da criançada com uma música; então, após dois ou três minutos de danças e cantorias, era hora de sentar em círculo e começar a primeira atividade daquela manhã.
As crianças montavam o calendário (um enorme cartaz de EVA em formato de trenzinho com espaço para o dia, mês, ano e dia da semana) e conferiam como estava o clima lá fora. Isso enquanto revisavam os meses do ano e os dias da semana através de cantigas. Enfim, era hora de conversar sobre o tópico da semana, que podia ser alimentação saudável, um festival que estivesse acontecendo na cidade ou mesmo algo sugerido pelos alunos, como “aviões”. Nesse momento, eles podiam levantar a mão para falar, contar suas histórias e fazer perguntas, o que gerava uma interação muito rica entre crianças de 2 a 7 anos. Finalmente, todos eram dispensados para ir, junto aos seus professores, realizar as atividades pertinentes a cada classe.
Essa rotina pode não ser a mesma realizada na sua escola – e nem as rotinas escolares na Educação Infantil deveriam ser todas iguais. Se as crianças rezam, cantam, conversam ou escutam uma história deve ser definido por cada equipe pedagógica. O importante é que haja uma rotina, uma ordem a ser seguida.

Por que a rotina é importante?

A rotina proporciona uma sensação de segurança. Mesmo em casa, a criança exposta a uma rotina fica mais tranquila porque sabe o que acontecerá em seguida. Na escola, um ambiente em que ela naturalmente se sente menos protegida, que costuma ser o primeiro local de socialização fora da família, isso é ainda mais urgente.
Quando sua turma entende que, após a hora da história, todos irão cochilar e que, depois do cochilo, chega o momento de usar os lápis de cor, a ansiedade diminui. Ela se sente no controle da situação. Cultive essa noção de segurança repetindo comportamentos e expressões sempre nos mesmos momentos – como sempre começar o dia dizendo “Bom dia, amiguinho, como vai?” ou ir ao banheiro após falar “Hora de lavar as mãos com bastante sabão”, fazendo o gesto de esfregar as mãos uma na outra.
Como consequência, a rotina ajuda no desenvolvimento da autonomia das crianças na Educação Infantil. Afinal, elas passam a conhecer os espaços, trajetos e atividades realizadas, sentindo-se mais confortáveis em agir com independência: guardando brinquedos ou materiais na prateleira, porque eles sempre estão lá, ou buscando a lancheira após entregar o desenho para a professora, já que elas sempre vão para o refeitório após a aula de artes.
Conforme a classe for se familiarizando com essa organização, o professor deve dar mais espaço para a autonomia, deixando, por exemplo, que as próprias crianças organizem uma fila ou escovem os dentes sem ajuda.



Todos os momentos devem ser programados?

De certa forma, sim. Isso não significa, porém, que os professores e funcionários precisem controlar tudo o que as crianças fazem durante o período escolar, mas sim que devem ter locais e atividades planejados para cada momento.
Pense no seguinte: em uma turma de Educação Infantil com 20 crianças, nem todas sentirão sono na mesma hora. Caso uma ou duas se recusem a dormir, o professor não pode ser pego de surpresa – o ideal é ter uma área com livros e gibis, brinquedos ou outros materiais que elas possam utilizar até que o resto da turma acorde. Você não precisa elaborar uma atividade orientada, apenas providenciar a supervisão adequada tanto dos que estão tirando uma soneca quanto dos que estão brincando.
Uma boa programação deve incluir um momento de chegada, com boas vindas às crianças (como a construção do calendário que vimos acima), atividades dirigidas (aquelas que têm maior orientação do professor, com objetivos de aprendizado definidos previamente), atividades livres (mas sempre em um espaço delimitado e com supervisão) e momentos de cuidado pessoal (fazer o lanche, lavar as mãos e escovar os dentes, colocar os sapatos antes de ir para casa, etc.) e encerramento.
É importante que a turma entenda que não precisa chorar para sair do playground, porque vai voltar no dia seguinte, que não precisa ter medo ao ser deixado na escola, porque os pais sempre a buscam ao fim da rotina, e assim por diante.



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Excesso de atividades pode sobrecarregar as crianças

A grande variedade de atividades disponíveis fora do horário regular de aulas pode levar a uma interpretação equivocada por parte das famílias - a de que crianças e adolescentes necessitam do maior número possível de tarefas extraclasse para se desenvolverem de forma plena. Às vezes, inclusive, os filhos estão sobrecarregados, e ninguém percebe. Cansaço contínuo e dificuldades na escola podem ser efeitos indesejados desse excesso de responsabilidades.
 

 Para Denise Arina Francisco, professora do curso de Pedagogia da Universidade Feevale e orientadora educacional na rede municipal de ensino, os pais devem, em primeiro lugar, conversar com os filhos para conhecer seus desejos e preferências. A partir daí, é possível chegar a uma decisão com base em mais fatores:

— Os pais também devem observar as áreas que possivelmente se relacionam às características dos filhos. Assistir algumas aulas para conhecer melhor a proposta do curso também é válido — aponta.


Confira outras dicas da professora:
– A imposição não é a maneira mais adequada de convencimento. A argumentação, aliada ao gosto da criança ou do adolescente, oportuniza uma decisão em comum acordo.

– Necessidades específicas, como a realização de um esporte caso o filho seja sedentário, exigem medidas mais enérgicas. Fazer algum tipo de atividade coletiva quando ele apresenta dificuldade de socialização contribui para o desenvolvimento.

– Para crianças em idade de Educação Infantil, é preciso buscar atividades voltadas à ludicidade, aprendizagem de uma segunda língua, recreação, arte, música, dança.

– No Ensino Fundamental, deve-se priorizar atividades relacionadas a esportes (em suas diversas modalidades), línguas estrangeiras, informática.

– No Ensino Médio, é importante privilegiar atividades que proporcionem relaxamento, principalmente quando o adolescente está em fase de preparação para concursos vestibulares. Nesse caso, dança, yoga e atividades afins ajudam, inclusive, na concentração nos estudos.

– Se a criança ou o adolescente quer desistir ou se recusa a fazer alguma atividade, deve-se tomar algumas medidas: verificar se ele está sendo sobrecarregado durante a jornada semanal; conversar sobre o motivo do desinteresse; comparecer à instituição para conversar com o coordenador da atividade.

– Encontrar a dose certa de tarefas extracurriculares pode levar um tempo, mas os pais devem sempre ter em mente que as atividades devem contribuir para o desenvolvimento e não ser um fardo para os filhos. 

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Doze dicas para serem Pais educadores


1 - Dê o exemplo

Se você quer que seu filho seja gentil, responsável e carinhoso, deve dar o exemplo. As crianças tomam os pais como modelo e tendem a imitar seus comportamentos. É muito mais importante não mentir, exercitar-se e comer adequadamente do que dizer para a criança que ela não deve mentir, que deve se exercitar e que precisa comer determinados alimentos. Se você deseja que ela se interesse por leitura, leia diante dela e leia para ela. “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço” não funciona com crianças. Lembre-se de rir com a criança, mas nunca ria dela, porque isso é desrespeitoso. Brincadeira é quando todos se divertem. Se apenas um ri, é agressão. Configura desrespeito. E a criança só constrói o respeito pelo outro se ela própria é respeitada.

2 - Não negocie o inegociável

As crianças tendem a pedir tudo o que veem. Mesmo que você tenha poder aquisitivo, aprenda a dizer não e a limitar os mimos. Isso dará a seu filho a noção de que as coisas não caem do céu e de que tudo vem com esforço. Deixe claro que o importante não é ter coisas, mas estar cercado de pessoas a quem se ama. Em algumas situações, é possível negociar com seu filho. Se ele não quer ir embora da praça e você pode esperar mais um pouco, não há problema em combinar uma prorrogação de 15 minutos ou de meia hora na brincadeira. Tenha cuidado com prometer presentes em troca de comportamentos desejados. A criança precisa saber que nem sempre vai ganhar um prêmio pelo que fizer. É preciso ensinar que as atitudes têm valor em si, para que elas não se transformem em uma mera relação de troca.

3 - Critique os atos, não a criança

Se a criança tem uma atitude condenável, diga que você não gostou do que ela fez. Mas não denigra seu filho. Se você atacá-lo e criticálo – chamando-o de burro, de malvado, de preguiçoso ou de qualquer outra coisa negativa –, ele poderá construir a personalidade em torno dessas características e se tornar inseguro. O certo é dizer que a ação dele é condenável e incompatível com a pessoa elogiável que ele é.

4 - Seja firme e coerente

Deixe as regras bem claras. Nada pode ficar subentendido. Não é suficiente dizer para a criança se comportar. Isso é abstrato demais para ela. Diga quais comportamentos são esperados e quais são reprovados. Os pais precisam ser enfáticos e coerentes em relação ao que pode e o que não pode, explicando sempre o porquê. Devem ser fornecidas explicações que a criança seja capaz de entender, e não palestras ou discursos. Nada de papo-cabeça com criança. A lógica infantil precisa ser respeitada.
Converse muito e abra espaço para que a criança fale. O diálogo é fundamental no dia a dia. Conversar e ouvir é mostrar interesse, o que significa que a criança se sente respeitada e aprende a também respeitar. Não se pode esperar a adolescência para começar a conversar. A comunicação se constrói no tempo e por isso deve ser iniciada cedo. O diálogo ajuda a entender os problemas das crianças.

5 - Limite o tempo de TV e de internet

Computador e internet se tornam prejudiciais quando roubam tempo de outras atividades necessárias ou desejáveis. Uma a duas horas de TV por dia estão dentro do razoável. A criança precisa de outros tipos de estímulo e de contato com a natureza. No caso da internet, não subestime os perigos. Mantenha o computador em um local onde possa vigiá-la e acompanhe de muito perto o que seu filho põe na rede e com quem se relaciona. As tecnologias têm importância na educação das crianças, mas
é necessário cuidado com os excessos.

6 - Estabeleça horários

Acordar, comer, dormir – tudo tem de ter horário. A rotina ajuda a criança, principalmente a de menos idade, a organizar seu pensamento e a educa para seguir regras. Falta de rotina, pelo contrário, desorienta. Uma criança não tem condições de decidir que precisa ir dormir porque no dia seguinte terá de acordar certo por causa da escola. A organização deve ser de um adulto. Isso
prepara o terreno para ela própria aprender a se organizar.

7 - Não tenha medo de castigar

Com pouco tempo para ficar com os filhos, por causa do trabalho, os pais tendem a se sentir culpados na hora de dizer não e de castigar. Por esse motivo, acabam falhando em estabelecer limites. É preciso saber que em muitos casos se deve frustar o desejo das crianças – mas com carinho e respeito. Lembre-se que a criança lê a falha do pai em dar limites como falta de afeto.
Se é permitido a ela fazer tudo, entenderá que o adulto não se importa e não a ama. Primeiro, explique. Se a criança persistir agindo mal, pode ser o caso de castigar. Mas o castigo deve estar vinculado à coisa feita. Se ela riscou a parede, o castigo será limpar a parede. Assim ela aprende que fazer certas coisas tem um preço. O castigo não deve ser arbitrário, como deixar sem ver TV porque riscou a parede.

8 - Elogie o bom comportamento

Quando a criança fizer algo de bom, não poupe adjetivos. Elogie efusivamente e mostre sua satisfação. As crianças aprendem a repetir os comportamentos que são valorizados pelos pais. Não espere por grandes conquistas, que às vezes são difíceis de alcançar, para elogiar. Valorize as pequenas vitórias do dia a dia. Mesmo que seu filho não tenha obtida um 10, celebre o fato de ele ter melhorado o desempenho em uma disciplina na qual estava mal. Isso serve de estímulo.

9 - Aproveite o tempo juntos

Os pais se ressentem de longas jornadas de trabalho, que impedem um contato prolongado com seus filhos. Mas esteja atento ao fato de que passar o dia inteiro com a criança não é melhor do que passar pouco tempo, mas de forma correta. O que você deve fazer é dedicar, todos os dias, uma hora para ela – e apenas para ela. Desligue o celular, dê toda a sua atenção e faça algo em parceria: veja um filme abraçado, monte um quebra-cabeças, conte um história. Isso mostra que você valoriza seu filho. Ele precisa sentir esse carinho todos os dias. Depois disso, a criança vai se sentir gratificada e deixará tempo para você resolver outras questões.

10 - Seja presente na escola

Procure levar e buscar seu filho na escola, pelo menos algumas vezes por semana, converse com os professores e compareça às reuniões. Olhe sempre os cadernos das crianças e pergunte sobre as aulas. Se você não der atenção à vida escolar dela, a mensagem que você passa é de que isso
não é importante.

11 - Dê tarefas domésticas

A partir do momento em que seu filho aprende a caminhar, pode começar a assumir algumas pequenas tarefas, como guardar os brinquedos. Com o tempo, pode ir colaborando de outras formas, como arrumar a mesa das refeições ou ajudar com a louça. Além de educar, essa participação nos afazeres domésticos deixam a criança feliz, porque ela se sente participante.


12 - Favoreça a formação cultural



Desde cedo, leve a criança a teatros, cinemas, livrarias, museus e galerias de arte. Isso vai fazê-la refletir e vai deixá-la familiarizada com a riqueza do mundo das artes.

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A importância da educação infantil no processo de alfabetização

Desde a entrada da mulher no mercado de trabalho em igualdade com os homens que diversas mudanças ocorreram em nossa sociedade. Houve o surgimento das creches e da educação infantil e consequentemente as crianças passaram a conviver em sociedade muito mais cedo do que em outros tempos, assim como foram estimuladas e inseridas no contexto educacional mais precocemente. Fica então a pergunta: até que ponto este movimento é bom para as crianças?

Sabemos que o excesso de estímulos, pode ter consequências catastróficas em sua vida. Ela pode perder o interesse pelos estudos, achar ruim estar na escola ou até mesmo ficar deprimida, cansada, irritada ou estressada. Por isso, pensar a educação infantil como uma preparação para alfabetização é reduzir seu alcance e seus efeitos. Nesta fase da vida, do zero aos cinco anos, uma criança está em plena transformação e construção de suas potencialidades. É nesta fase que sua personalidade adquire marcas importantes, bem como conviver com os amigos, professores e demais pessoas são construídos. É onde também acontecem os trabalhos dos pré-requisitos importantes para que a alfabetização aconteça.
No Berçário, damos início ao trabalho da percepção auditiva, visual e tátil da criança. São importantes os estímulos musicais, as conversas e os carinhos assim como os estímulos móveis onde o bebê possa brincar tais habilidades. A observação de um objeto e o treinamento de seus movimentos para alcançar esse objeto são exemplos práticos desse trabalho.
No Maternal, esses trabalhos de percepção visual, auditivo e tátil se intensificam e, aliado isso, dá-se início ao trabalho de coordenação motora ampla, chegando ao de coordenação motora fina. A ampliação de vocabulário, que o fará um bom escritor, o trabalho com regras e rotina que facilitam o entendimento futuro das regras da alfabetização, a lateralidade e situações práticas que desenvolvam a lógica matemática.
A partir dos quatro anos, o trabalho com a criança se direciona para um caminho mais próximo do letramento. São desenvolvidas atividades práticas onde a criança constrói a quantificação dos símbolos numéricos e onde ela tem acesso à leitura de diferentes símbolos. A criança nessa idade não tem que fazer cópias! Sua escrita deve ser espontânea onde ela utiliza o espaço e a ordem das letras de acordo com a fase da escrita em que ela se encontra (com base no trabalho de Emília Ferreiro).
É muito importante salientar que é na educação infantil que a criança vivencia sua aprendizagem. Sem essa vivência, sua capacidade de abstração fica bastante reduzida. É por meio do trabalho concreto de construção dos diferentes saberes que a criança terá a capacidade de abstrair seu pensamento nas atividades do ensino fundamental.
A criança não tem que trabalhar somente as letras e os números, isto é uma consequência de um trabalho maior onde há ética, os valores humanos, a preservação ambiental, o aprender a resolver conflitos, internalizar as regras, enfim, conhecer o mundo e aprender a fazer parte dele a partir de sua singularidade. São estas as diretrizes que norteiam os nossos trabalhos, assim como o que é priorizado na educação infantil, pois o trabalho do educador não pode estar engessado num currículo programático fechado e sim aberto ao novo e ao acompanhamento das descobertas de cada criança.a

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O desenvolvimento da criatividade no brincar

Com a rotina atarefada nós adultos precisamos estar atentos para garantir que as crianças tenham um espaço de brincadeira, pois é brincando que as crianças se conhecem no mundo e tem a oportunidade de lidar com suas vivências. Esta uma atividade rica com sentido pleno. Para que o brincar ocorra é preciso de tempo e espaço para que se possa criar a brincadeira.



Hoje em dia para além do tempo corrido de todos os dias, muitas das brincadeiras acabam sendo condicionadas pelos estímulos externos das tecnologias. Este é um brincar pronto que limita as possibilidades do desabrochar da criatividade.  O brinquedo brinca pela criança tirando a possibilidade de ela viver este modo de ser da brincadeira que é livre e que não tem direção pré-determinada. Deste modo, as crianças se tornam menos protagonistas e criativas nas brincadeiras ocupando um papel de receptora de uma cultura feita para as crianças e não pelas crianças. Este tipo de brincar pronto já esta garantido no nosso modo de viver hoje, por isso precisamos garantir uma outra qualidade do brincar na qual as crianças possam criar.

 
O brincar que aqui sugiro já começa na montagem da brincadeira: preparar o espaço, criar o enredo, decidir quais serão as personagens, etc. O brincar e o processo criativo vem juntos, ambos como linguagens espontâneas tão importantes para o adulto e para a criança. No brincar com brinquedos não estruturados (como corda, caixas de papelão, caixotes de madeiras, toco de árvore, sucatas, etc.)  garantimos que a criança exerça sua criatividade. Quanto menos o brinquedo já estiver pronto mais protagonista as crianças serão em suas brincadeiras, e logo mais criativas. As possibilidades se ampliam no imaginário infantil quando não limitamos suas brincadeiras e o brincar como atividade plena pode ter o seu ciclo completo, da criação até a execução, no qual tocos de árvore podem ser pontes que balançam em cima de jacarés; os carrinhos podem se transformar conforme o decorrer da brincadeira; ou até na invenção de coletores de chuva para tempos de crise hidráulica.

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Como despertar uma consciência ecológica nas nossas crianças, nos nossos filhos?

Como despertar uma consciência ecológica nas nossas crianças, nos nossos filhos? Abaixo vão algumas dicas:
 - Em primeiro lugar, dando exemplo dentro de casa, quanto à economia de energia, água, papel, evitando toda forma de desperdício.
- Quando forem passear com eles, levar sempre sacos de lixo, e não jogar lixo em qualquer lugar.
- Se morarem em prédios, condomínios, realizarem gincanas de limpeza, dando às crianças essa responsabilidade, munindo-as de luvas, sacos de lixo e premiação quanto à limpeza. Crianças gostam de responsabilidades e desafios.
- Verificar se na escola do seu filho, são desenvolvidos projetos ambientais e consciência ecológica. Caso não haja esse tipo de ação, sugerir e se engajar no projeto.
- Locar filmes que tenham como foco a preservação do meio ambiente.
- Incluir na leitura dos seus pequenos livros que incentivam a preservação do meio ambiente.
Entrando no site www.canalkids.com.br/meioambiente, as crianças são levadas a pensar de maneira divertida e numa linguagem acessível nos problemas ambientais e até se inscreverem para fazerem parte do canalkids club.
Se realmente queremos deixar um mundo melhor para nossos filhos, a melhor coisa a fazermos é formar nas nossas crianças uma consciência ecológica desde cedo. Nosso planeta agradece.

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Educação infantil: saiba a importância para a vida do seu filho

Muito mais que uma simples “escolinha”, a primeira escola da criança tem um papel fundamental em sua formação

Foi-se o tempo de pensar que criança de 0 a 6 anos não aprende, de fato, na escola, pois “só” brinca. Também não dá mais para achar que é cedo para entender linha pedagógica, diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou Rudolf Steiner. Além de descobrir se está perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentação oferece e se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente social mais importante depois da família.

Educação infantil pode ser mais importante do que o curso superior? Sim. É quando a criança experimenta o prazer pelo aprender e começa a gostar dela (ou não). A escola aguça a curiosidade da criança e diz a ela “olha que interessante é a vida!”.

Está se achando neurótico por já imaginar vestibular, faculdade e carreira profissional? Não se martirize. O futuro começa agora e por isso é hora de decidir se vai priorizar uma formação humanista em que se preza a criação de um ser crítico e capaz de tomar decisões ou optar por um perfil mais pragmático, em que o foco é o conteúdo, voltado para o vestibular e o êxito profissional. Ou tudo isso junto se for possível.

Por essas e outras, chamar de “escolinha” soa pejorativo. O termo não existe à toa. A sociedade demorou a entender que infância é um período importante e as crianças são diferentes em determinadas idades. Para ter uma ideia, faz pouco mais de dez anos que o Ministério da Educação — com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação infantil como parte da educação básica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras coisas, indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que educação infantil tem de ir muito além da “tia”, das recreações, do Dia das Mães ou das canções de Natal. A criança precisa estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas pedagógicas muito bem fundamentadas. Pense nisso quando for procurar a primeira escola do seu filho!

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5 alimentos que o seu filho deve evitar e por quê



Salgadinho e pipoca pronta: cheios de corantes e conservantes, são reconhecidos pelo organismo como substâncias estranhas, nocivas à saúde. Muitos também apresentam excesso de gordura.
Dica: olhe o rótulo antes de comprar. Há opções sem conservantes. Além disso, sempre compare as quantidades de sódio, açúcar e gordura trans entre os itens que pretende levar.
Refrigerantes: as bebidas gaseificadas podem causar distensão gástrica, o que exige mais comida para o corpo sentir-se saciado. Refrigerantes que contêm cola reduzem a absorção de cálcio pelo organismo, fundamental para a formação óssea.
Dica: os sucos são mais nutritivos. Se suas crianças insistem que querem bebida gasosa, adicione um pouquinho de água com gás. 
Bolachas recheadas e sorvete: por conter gordura trans, podem ocasionar obesidade e predispõem a criança a uma série de doenças. Não é fácil para o corpo metabolizar essa gordura complexa. Resumidamente, sabe-se que ela aumenta os níveis do “mau colesterol” e diminui o “bom”.
Dica: se o apego é pela crocância, tente substituir a bolacha recheada pela de leite ou de maisena. Já o sorvete, sempre que possível, deve ser trocado por raspadinha ou suco de fruta congelado.
Açúcar branco: além de provocar cáries, engorda, sendo conhecido como caloria vazia, sem nutrientes.
Dica: prefira o mascavo, que não passa pelo processo de refino, conservando suas propriedades.
Excesso de sal: pode induzir à retenção hídrica e, consequentemente, ao aumento da pressão arterial. Essa situação pode ocasionar problemas cardiovasculares e renais ao longo dos anos e, em alguns casos, ainda na infância.
Dica: reduza o sal nas refeições e o substitua por temperos naturais como cebola, alho, limão, orégano, manjericão e alecrim, que acentuam o sabor sem ser prejudiciais.

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A importância de estimular a arte na criança.


O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início da vida da criança, considerando a bagagem que trás de casa, assim como seu próprio dia-a-dia.

O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança.

A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros.

É de ressaltar que o professor deve oferecer para seu aluno a maior diversificação possível de materiais, fornecendo suportes, técnicas, bem como desafios que venham favorecer o crescimento de seu aluno, além de ter consciência de que um ambiente estimulante depende desses fatores colocados, permitindo a exploração de novos conhecimentos.

Partindo do pressuposto de que não são oferecidos tais suportes, a tendência é que o aluno bloqueie sua criatividade, visto que não lhe foram oferecidas tais condições.
A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança.

Valorizando a arte, ou seja, o desenho na escola, o professor estará levando o aluno a se interessar pelas produções que são realizadas por ele mesmo e por seus colegas, bem como por diversas obras consideradas artísticas a nível regional, nacional e internacional.

Enquanto mediador do conhecimento, o professor é essencial para incentivar o aluno, seja ele pelo caminho da arte ou por outra área do conhecimento, oferecendo os melhores suportes, de forma que venha a somar no crescimento e formação do mesmo.

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A Hora do Desfralde! Confira 10 dicas para o desfralde sem complicações.

O desfralde é um dos grandes marcos do desenvolvimento da criança. Ele é também um dos primeiros passos rumo à autonomia, já que é um momento no qual a criança descobre algo que depende exclusivamente dela e do seu próprio corpo.

 Por ser um momento tão delicado, é preciso ter cuidado para não tornar essa uma atividade penosa e traumática. Em um período de adaptações, é importante ter uma boa noção do que se está fazendo. Por isso, seguem aqui algumas dicas para ajudar nesse processo tão importante.

1. O equipamento
Usar um adaptador de vaso sanitário pode ser mais prático, já que evita as lavagens constantes que o uso do penico exige. Por outro lado, o bom e velho penico dá mais segurança à criança. Ela também pode sentir que o penico é “dela” e ficar mais à vontade com ele. Guarde o adaptador para quando a criança já estiver mais acostumada.
Além do penico, também fazem parte do “equipamento” calcinhas e cuecas. Compre peças bem legais e diga à criança que agora ela já está grandinha e pode usar roupas de baixo como a mamãe e o papai. Se quiser, pode levá-la para comprar junto com você e deixá-la escolher o que mais gostar.
2. Defina uma estratégia
Você pode decidir tirar a fralda diurna de uma só vez ou gradualmente. Tirar de uma só vez pode ser mais rápido, mas também mais traumático – para você! Um grande número de “acidentes” pode acontecer, então esteja preparada para isso. Essa maneira também é mais eficaz se você estiver de férias, passando mais tempo com a criança. Em poucos dias, você pode conseguir fazer o desfralde completo. Retirar a fralda gradualmente se encaixa melhor na rotina corrida, quando a criança sai para escola, casa da avó e outras atividades sem você por perto.
3. Facilite as coisas
Na época do desfralde, é melhor não usar macacões ou cintos. Coloque uma roupa que a própria criança consiga abaixar para usar o penico. Compre cuecas e calcinhas largas. Também é uma boa ideia deixar o penico num lugar fácil, já preparado, e manter a porta do banheiro aberta. O xixi e o cocô podem vir sem muito aviso, e é preciso agilidade.
4. Primeiro a fralda diurna
Comece tirando a fralda no período diurno. Tirar a fralda noturna de uma vez pode até dar certo, mas o risco de acidentes à noite é bem maior. Depois que seu filho se acostumar a ficar sem fralda durante o dia, comece a observar se, quando ele acorda, a fralda está molhada. Tire a fralda noturna quando perceber que ele está acordando quase sempre com a fralda seca.
5. Incentive e comemore
Pode até não parecer, mas essa é uma grande conquista para seu filho. Portanto, é bem importante incentivar e comemorar cada vez que ele pedir para ir ao penico. Faça festa, comemore e dê os parabéns, para que ele se sinta motivado a continuar.
6. Use a diversão
Tudo fica mais fácil com crianças se elas estiverem se divertindo. Se ir ao penico for uma atividade divertida para elas, o desfralde será mais fácil e rápido. Vale de tudo: dar tchau ao cocô, brincar com bonequinhos fazendo xixi e cantar musiquinhas. Faça do banheiro um lugar divertido também, com livrinhos e alguns brinquedos, para a criança se sentir à vontade.
7. Pergunte sempre
No começo, é provável que a criança não tenha muito controle e não saiba quando pedir para ir ao banheiro. Uma boa dica é perguntar de hora em hora se ela quer ir. Algumas crianças começam a fazer xixi e só depois dizem que querem usar o peniquinho. Depois de um tempo, você verá que elas mesmas irão pedir quando precisarem.
8. Primeiro sentado, depois em pé
O xixi e o cocô podem vir juntos, e nem sempre a criança sabe dizer o que ela quer fazer. Então o mais prático, no começo, é fazer sempre sentado, mesmo no caso dos meninos. Além disso, é mais fácil, já que não é preciso “acertar a pontaria”. Depois que ele já estiver craque no xixi sentado, proponha que ele faça em pé, igual ao papai. Pode usar um banquinho para isso.
9. Converse
Crianças gostam e precisam de explicações. Isso pode começar mesmo antes do desfralde, explicando que um dia ela deixará de usar fralda para usar o vaso sanitário como você. Explique o que é a descarga, o papel higiênico e todo o processo.
10. Tenha paciência
Tornar essa uma atividade pesada pode atrasar o processo todo por meses. Por isso, não adianta perder a paciência ou ficar com raiva cada vez que o xixi escapar do penico ou que a criança esquece de pedir. Acidentes acontecem e o desfralde exige paciência, como qualquer atividade com crianças.

 

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