[Especial Férias] Cuidados que se deve ter com as crianças em dias de sol



O melhor jeito de seu filho se divertir no sol é respeitando os horários adequados de exposição: até às 10 horas e somente após às 16 horas. Se ele for menor de 6 meses, a recomendação é apenas mantê-lo na sombra (mas não somente dentro do carrinho, que pode se transformar em um verdadeiro forno!), com roupa de algodão e chapéu. Já os maiores devem usar também protetor solar de linhas especiais para crianças (que têm menos química na fórmula) com FPS maior ou igual a 30 – e reaplicá-lo de hora em hora e depois de cada mergulho. Não se esqueça de nenhum cantinho do corpo nem dos lábios. “A pele das mucosas é ainda mais sensível. Os bastões hidratantes com FPS  podem ser usados desde os 6 meses”, lembra Mário Chaves, médico do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ. 

Muito Líquido!
Vermelhidão da pele, febre, olhos ressecados e tontura são os sintomas mais comuns da insolação, uma desidratação intensa que atinge quem se expôs ao sol por muito tempo. Com o calor excessivo, a criança perde muito líquido pela transpiração e pela urina. Se a quantidade não for reposta, acontece a desidratação, que precisa ser tratada rapidamente e pode causar febre, vômitos e diarreia. “Ofereça muita água e sucos naturais para a criança, várias vezes ao dia, e leite materno para os bebês nos primeiros seis meses, já que ele é suficiente para hidratar”, afirma Darci Bonetto, presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria. Se os sintomas já tiverem aparecido, experimente dar soro caseiro (três pitadas de açúcar, uma de sal e 200 ml de água filtrada ou fervida) ou uma solução especial para reidratação, vendida nas farmácias. Caso haja febre ou diarreia intensas, leve seu filho ao hospital no mesmo dia.

Criança-Pimentão
Sim, queimadura de sol existe. Vale lembrar que dias de mormaço, sem sol aparente, também podem ser vilões. Dependendo da gravidade do machucado, pode formar até bolhas. É fundamental procurar ajuda médica, mas há algumas dicas para aliviar o desconforto:
- No banho, lave a pele com sabonete neutro.
- Faça compressas geladas, de chá de camomila ou soro fisiológico, com uma fralda de pano ou gaze. Deixe-a sobre a pele até que fique seca, e então troque, para refrescar. Se possível, faça três vezes ao dia, para ajudar a aliviar o ardor. E jamais estoure uma bolha. Ela funciona como um curativo natural do corpo.
- Não use hidratante ou outro creme – algumas fórmulas podem irritar ainda mais a pele.

Lente de Proteção
Os óculos escuros não são apenas acessórios para deixar os pequenos (ainda mais) fofos. A partir do momento em que a criança consegue andar sozinha, já pode ter o seu par de óculos. Mas nada de camelôs ou modelos sem certificação. “Esses produtos têm lentes que se quebram facilmente, formando pontas. Além de, claro, não possuírem filtros contra os raios ultravioleta”, explica a oftalmologista Andréa Barbosa, diretora da Clínica de Olhos São Francisco (RJ) e integrante do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Os óculos escuros proporcionam o aumento das pupilas e, sem a película protetora dos raios UV, as portas ficam abertas para que penetre mais radiação. O melhor a fazer é ficar atento à certificação original do fabricante e comprar modelos com 100% de proteção sempre em óticas especializadas.

Broto... O Quê?
Brotoeja! A inflamação das glândulas de suor causa coceiras e vermelhidões que aparecem comumente na região do pescoço em dias de calor. São mais frequentes nos bebês pelo constante excesso de roupas, por isso o primeiro cuidado é usar peças leves, deixar o ambiente fresco e esquecer os banhos quentes. “Se a brotoeja já está incomodando seu filho, dê banho morno e coloque na água um pouco de amido de milho, que é um bom calmante natural. Depois, evite hidratantes e protetores oleosos, que podem obstruir ainda mais os poros”, orienta Wellington Furlani, dermatologista da Unifesp (SP).

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Férias Escolares – o que fazer com as crianças?

Com a chegada do período das férias escolares as crianças reclamam que ficam sozinhas em casa, longe dos amigos, porque os pais têm que trabalhar e não dá para viajar durante os dois meses sem aula.
Nessas condições, os pais devem organizar atividades para que as férias se tornem prazerosas para seus filhos, mesmo não tendo viajado.
Para isso, é bom manter os contatos sociais tanto com pessoas da família como avós, primos e tios, para que as crianças possam visitá-los em alguns dias. Na casa dos avós, por exemplo, podem combinar de encontrar os primos da mesma faixa etária, passando o dia todo por lá. Para visitar os primos é necessário deixar uma pessoa para cuidar das crianças, bem como fazer passeios com os mesmos, como: ir a um parque de diversões, ao cinema, a clubes, a zoológicos, dentre outros.

Manter contato com os colegas de escola também é uma forma agradável de divertir as crianças nas férias. Estes podem se distrair pra valer passando um dia na casa do outro e vice-versa. Combinar passeios também será uma forma atrativa de mantê-los unidos durante o período das aulas, pois as amizades tornam-se mais solidificadas.

Convidar amigos, sempre fazendo um rodízio dos mesmos, pode manter seus filhos ocupados por todo o período de férias. Quem sabe propor que fiquem para dormir para fazerem uma noite do pijama? Nesta pode-se realizar um desfile de pijamas, concurso de piadas e da brincadeira “o que é, o que é”, além de arrebentar uma baciada de pipocas para assistirem um bom filme.
É bom lembrar que nos finais de semana os passeios e diversões devem ficar por conta dos pais, para que os pequenos não se sintam abandonados e sozinhos. Programem atividades que a família possa interagir junta, como: pic-nic, passeios ao parque de diversão, zoológico, trilhas e caminhadas ecológicas, a praias, clubes, onde possam jogar bola, frescobol e tomar aquele sorvete. 
Em dias de chuva os filmes e vídeo games também podem ser aproveitados, para que as crianças não fiquem sem ter o que fazer.
Os shoppings são uma boa forma de se divertir, pois lá é possível fazer um bom lanche, ir ao cinema, brincar em jogos de fliperama e fazer algumas comprinhas. Algumas livrarias agendam momentos de contação de histórias, com fantoches, livros atrativos e até personagens caracterizados. É uma atividade divertida e de muito conteúdo, uma vez que incentiva as crianças a terem interesse pela leitura e sentir atração pelos livros.
Nos jornais de circulação local também são oferecidas atividades como colônia de férias, shows gratuitos, cantatas de natal, que também são consideradas ótimas atividades para as férias.
O importante mesmo é a família se organizar para que tudo corra na mais tranqüila ordem, para atender os filhos que merecem um descanso de qualidade.

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Hora do recreio: as lições do intervalo




O intervalo entre as aulas representa um aspecto especial na rotina escolar. Muitas vezes, trata-se do único momento em que os alunos podem fazer opções: com quem conversar, de quem se aproximar, onde e como brincar. É o espaço-tempo que os convida a explorar diferentes percursos e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é à toa que, para boa parte dos estudantes, o recreio é a hora mais esperada. Quem não se lembra das brincadeiras no pátio? Também são inesquecíveis os intervalos perdidos dentro da sala de aula, como castigo. Enfim, muitas experiências significativas se constroem ou se intensificam nesse período de 20, 30 minutos. 

A convivência entre as crianças e os jovens durante esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou que agem com violência. Há instituições que, para evitar o caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para lidar com as tensões cotidianas. 

Se entendermos a escola como um lugar de socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar com os desentendimentos sem jamais negar a existência deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas. Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e a propor soluções para enfrentá-los. 

Há casos de escolas que incentivam alguns alunos a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz de avaliar se tem condições de resolver determinado problema ou se deve recorrer a um adulto. 

Um olhar atento sobre as relações que se apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a entender os problemas que emergem do grupo. Muitas vezes, é só no pátio que se percebe a atuação de um líder ou o isolamento de um aluno. A investigação das áreas ocupadas e das vazias também traz informações importantes. Por exemplo: quais investimentos e intervenções são necessários para vitalizar o espaço físico da escola? 

Cabe aos gestores definir e implantar estratégias formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.

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Incentive o bebê a andar - Veja sete dicas para estimular os primeiros passos sem prejudicar músculos da criança


Os primeiros passos do bebê são esperados com ansiedade pelos pais. Quando este momento chega, no entanto, muitas dúvidas aparecem e nem sempre é fácil lidar com elas sem temer algum tipo de prejuízo ao desenvolvimento da criança. "Nessa fase, o bebê começa a sentir mais confiante e independente dos pais. Normalmente, a partir dos oito meses, a criança começa a ficar de pé sozinha, se apoiando na parede ou em móveis da casa. Com 10 meses, a maioria começa a andar sem auxílio", afirma o pediatra José Gabel, do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Segundo o especialista, algumas crianças demoram mais a para conseguir andar. Nenhum motivo para preocupação: os primeiros passos podem ser esperados até os 18 meses de vida. Depois dessa idade, caso os movimentos não aconteçam, é aconselhável procurar um pediatra para uma avaliação mais cuidadosa.

Na fase em que a criança está deixando de engatinhar, no entanto, os pais podem ajudar com medidas que aumentam a confiança e a coordenação durante os primeiros passos. Veja o que recomendam os especialistas e tome nota das dicas para não se apressar demais. 


1- Dispense o andador

O acessório, por mais que pareça dar segurança ao bebê, pode prejudicar o desenvolvimento dos músculos superiores das pernas e a habilidade do bebê se equilibrar. "As rodinhas facilitam demais o deslocamento, impedindo que a criança ande de maneira correta. Os bebês que ficam no andador tendem a usar apenas as pontas dos pés para se locomover, prejudicando todo o desenvolvimento da coordenação", diz a pediatra Margarida de Fátima Carvalho, presidente do Departamento Científico de Reumatologia, da SBP.

Além disso, os pais tendem a confiar muito nos andadores, e prestam menos atenção no bebê. "Há risco de o andador virar em degraus ou obstáculos no chão, podendo machucar o bebê", alerta a especialista.  


2- Ensine o seu filho a levantar

A partir dos oito meses de vida, a maioria dos bebês já consegue ficar de pé apoiado em móveis, mesas e cadeiras, mas a musculatura e o sistema nervoso ainda precisam ser estimulados para que os passos sejam dados sem a necessidade de apoio. "Brincando, os pais podem mostrar para os filhos como agachar e levantar. A criança tende a imitá-los, fortalecendo os músculos e a coordenação motora nas pernas", diz o pediatra José Gabel, do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da SBP. 

3- Brinquedos de empurrar

Ao contrário do andador, brinquedos como carrinhos de empurrar, chamados de tutores, deixam a criança mais segura sem prejudicar a mobilidade ou a mecânica da caminhada. Mas o pediatra José Gabel alerta para o risco de tombos usando esse tipo de brinquedo. 

4- Deixe a criança descalça

De acordo com a pediatra Margarida de Fátima Carvalho, o bebê precisa de estímulos táteis nos pés para desenvolver a percepção do próprio corpo nos ambientes onde pisa. Quando estão descalços, os pés recebem mais estímulos do que no uso de um tênis, por exemplo. Além disso, o uso de calçados pode ser bastante incômodo para a criança, já que até o segundo ano de vida, é comum que o bebê ainda não tenha formado a curvatura natural da planta dos pés. 

5- Brincar com o bebê desde cedo

O reforço dos pais deve começar desde cedo para o bebê andar. "As brincadeiras devem incentivar o bebê a se movimentar o máximo possível", afirma o pediatra José Gabel. Rolar no chão, engatinhar, apoiar as mãos na parede e brincar de jogar bolinhas são exemplos de ações que estimulam o sistema nervoso e sensorial dos bebês, já que eles tentaram imitar os pais em cada uma dessas brincadeiras.  

6- Não tente evitar as quedas

Quando o bebê começa a ficar de pé, as quedas se tornam bastante frequentes, o que, muitas vezes, acaba assustando os pais. "É claro que os pais precisam ficar atentos, mas não é necessário tentar segurar o bebê toda a vez que ele for cair. As quedas são normais nessa época da vida do bebê e fazem parte do aprendizado", diz a pediatra Margarida de Fátima Carvalho. Além disso, tentar segurar o bebê de mau jeito pode machucar a criança mais do que a própria queda.  

7- Deixe o bebe ir até você

Uma das maneiras mais fáceis de estimular o bebê a andar é fazê-lo se movimentar até chegar aos pais. "Ele pode começar engatinhando. Mas, aos poucos, os movimentos vão se misturando a pequenos passos. Manter brinquedos nas mãos ajuda a atrair o bebê", afirma o pediatra José Gabel. Essa brincadeira, se feita com frequência, faz o bebê tentar chegar cada vez mais rápido aos pais, incentivando ele a deixar de engatinhar. 

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Aprender a escrever: os primeiros traços da criança

Aprender a ler e a escrever é uma verdadeira realização na vida da criança. Na escola começam por volta dos 4/5 anos, primeiro com as vogais em maiúsculas, mais tarde com o resto do alfabeto … até que aos 7 anos são capazes de escrever qualquer frase.


Quando começar?

Por volta dos 4 anos as crianças começam a sua aprendizagem, normalmente com fichas de pré-escrita que as ajudam nos seus primeiros traços: linhas rectas, círculos … qualquer forma que lembre as formas das letras. Também aprendem o abecedário e a identificarem algumas letras. A primeira coisa que todas podem e devem aprender é a escrever o seu nome.

Com 5 anos aprendem a traçar e a identificar todas as letras e com 6 anos a escrever e ler sílabas e palavras simples, para que quando cheguem aos 7 anos saibam ler qualquer texto. Depois começam a aprendizagem das normas ortográficas.

A passo e passo

- Incentive o seu filho a fazer desenhos. Escrever não é outra coisa que dar forma ao nosso pensamento, mas não faz falta escrever para representar o nosso pensamento. Desenhar é o primeiro passo para colocar em prática a capacidade de abstracção. Por isso, é importante que desde que possam segurar um lápis que desenhem.

- Comece pelas vogais. A primeira coisa é ensinar-lhe as letras e o som que representa cada uma delas. O normal é começar com as vogais. Sente-se com o seu filho e trace com ele as 5 vogais em grande num papel em branco, uma e outra vez até que a criança consiga fazê-lo sozinha. Quando as tiver aprendido, continue com as consoantes. É um processo que dura muito tempo e, dessa forma, tem de ter paciência.

- A escrever palavras! Uma que a criança já sabe escrever e diferenciar as letras que compõem o abecedário, chega o momento de compor sílabas e palavras com elas. Primeira ensina-se como soa cada consoante com cada vogal (por exemplo o “b” com o “a”: “ba”, etc.). Depois há que fazer com que a criança perceba que uma palavra não é outra coisa que uma representação de um conceito. Uma boa ideia é dar-lhe uma imagem de um objecto simples e fazer com que escreva o nome desse mesmo objecto. Por exemplo, desenhar uma mesa e fazer com que escreva em baixo a palavra “mesa”.

- A chave está na paciência. Há que ter muita paciência e ir a pouco e pouco. Aprender a escrever é algo que sempre cria uma ilusão na criança, mas também é algo muito difícil que pode chegar a tornar-se muito frustrante. Tenha paciência e muito amor.

Linhas de produtos

- Pré-escolar: o objectivo principal é ajudar no desenvolvimento intelectual e motor da criança para uma óptima preparação para a futura etapa escolar.

- Escrita: através de exercícios lúdicos o aluno estará a reinar a sua mão para que esta adquira a soltura e a agilidade necessárias para alcançar uma escrita correcta.

- Operações e problemas: estão programados para ajudar no desenvolvimento intelectual do aluno, conseguindo segurança, domínio de cálculo e manejo dos números. O seu uso sistemático complementa e potencia as aprendizagens nos centros educativos.

Atividades de apoio

- O que mais ilusão pode criar numa criança é aprender a escrever o seu nome. Escreva-o você primeiro em grande com letras maiúsculas e depois ajude o seu filho a repeti-lo. Uma vez que o consiga, pegue no papel e coloque-o no quarto da criança para que veja o seu primeiro sucesso como escritor.

- Aprender canções sobre o abecedário.

- Procure DVDs educativos e programas de televisão nos quais ensinem as letras através de jogos, adivinhas, canções, etc.

- Existem puzzles que têm desenhado em cada peça uma letra do abecedário e um objecto que comece por essa mesma letra. Podem ser mais fáceis e muito bonitos. Compre um e ajude a criança a montá-lo ao mesmo tempo que pronuncia cada letra em voz alta.

- Quando vão na rua, no mercado … estejam onde estiverem, aproveite para ensinar a criança a observas as letras que a rodeiam.

- Se a criança já for capaz de escrever todas as letras, pode fazer listas de objectos, de animais, etc.

Se ensinar as letras ao seu filho, ele aprenderá a identificá-las e irá usá-las com maior facilidade quando começar a ler e a escrever. As crianças estão ansiosas por aprender, sobretudo as palavras que estão relacionadas com coisas da vida real.

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Estimule o Desenvolvimento e a Felicidade do seu filho.


Você sabia que ler, desenhar, pintar, contar histórias e até mesmo fazer compras com a participação dos  pais, ajudam o seu filho a ficar mais feliz e contribui ao mesmo tempo para o desenvolvimento das funções  cognitivas da criança?

Sabemos que as funções cognitivas estão ligadas a atenção, percepção, memória, pensamento, entre outros.  Estimular a criança a desenhar, pintar ou a fazer artesanato são as principais atividades que contribuem  para essa formação, estimulando a coordenação motora e incentivando a criatividade. Segundo um estudo  realizado no Reino Unido, as crianças que tinham o hábito de se exercitar junto com os pais eram mais  alegres e desinibidas.

A maioria das atividades que listamos acima fazem parte parte da grade escolar de crianças em idade pré-  escolar. Entretanto, existe um motivo essencial que justifica que os benefícios são maiores quando  praticados junto com os pais: estimula a interação e o envolvimento. A participação deles causa aproximação  familiar, engajamento e curiosidade. Além disso, apresentar coisas novas aos pequenos contribui para o seu  desenvolvimento humano e psicológico.

Sabemos que no mundo real, é bem diferente. Com os dias tão corridos, com tantas obrigações e o trabalho,  nem sempre os  pais estão disponíveis física e mentalmente para aproveitar junto com os pequenos todas as  incríveis descobertas que a vida nos proporciona e foi pensando nisso que perguntamos a você: Como você interage com o seu filho? Como você apresenta coisas novas? Como você deixa marcas na vida dele? Se as respostas não forem satisfatórias, chegou a hora de mudar.


Lembre-se, nunca é tarde para mudar!

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7 frases que você deve dizer aos filhos todos os dias


Você já abraçou, beijou e disse que ama seu filho hoje?

pesquisas e especialistas advertem: além de prazerosas, essas atitudes contam muito no desenvolvimento dos pequenos. 



Veja abaixo as frases poderosas que você pode dizer ao seu filho diariamente.

"EU TE AMO"
Seja antes de dormir, seja na hora de acordar, não importa: o momento em que a criança pequena ouve a mãe dizer "eu te amo" é muito especial. Este ato de carinho aumenta o vínculo entre pai e filho, traz encantamento e conforto. E pode ficar na memória para sempre! 

"VOCÊ É MUITO ESPECIAL"
Uma pesquisa realizada pela Duke University, dos Estados Unidos, reforça que a construção de um vínculo afetivo intenso com a mãe diminui os níveis de stress e ansiedade da criança, tornando-a mais forte para lidar com as pressões da vida adulta. Até mesmo quando a criança é maior e já está na fase de alfabetização, vale a pena repetir muitas vezes o quanto ela é amada e especial para a família. 

"VOCÊ VEIO PARA COMPLETAR A NOSSA VIDA"
Em palestra na Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, a neurocientista e professora da UFRJ Suzana Herculano-Houzel afirmou que há pouco tempo, a neurociência descobriu que nosso cérebro vem equipado com um sistema especializado em detectar carícias - como toques suaves sobre a pele e abraços apertados - e informar sua ocorrência nas regiões que cuidam da sensação de bem-estar. Sempre que possível, faça carinho no seu filho e repita frases de conforto - isso fará com que ele se sinta amado e seguro. 

"EU CONFIO EM VOCÊ"
Não tenha medo de estragar uma criança com carinho, atenção e demonstração de confiança. O que realmente faz mal é a indiferença. Também é muito importante deixar seu filho consciente das consequências e riscos dos seus atos para que ele se sinta responsável por eles.

"FICO MUITO FELIZ QUANDO VOCÊ... "
Sempre que seu filho fizer algo certo ou que lhe agrade, elogie. Ele precisa ouvir o seu reconhecimento.

"VOCÊ CONSEGUE / VOCÊ É CAPAZ"
O psicólogo americano Daniel Goleman, autor da teoria da Inteligência Emocional, acredita que aprender a lidar com emoções e inseguranças desde cedo é outro quesito para obter sucesso no futuro. Um bom motivo, portanto, para você ajudar seu filho a trabalhar a autoestima. 

"VOCÊ SEMPRE PODERÁ CONTAR COMIGO E COM SEU PAI"
Demonstre o amor que você sente pelo seu filho. A criança precisa de afeto. Isso faz com que ela tenha a certeza que, aconteça o que acontecer, os pais estarão por perto para ampará-la. Os especialistas são unânimes em reconhecer que a criança amada é também mais inteligente e feliz.

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Como desenvolver a linguagem da criança



Filhos de pais que falam muito, contam histórias e lêem livros em voz alta (e nunca se cansam de relê-los) são os que melhor desenvolvem a linguagem – algo que podemos facilmente constatar através do contato com famílias bastante falantes e famílias não muito falantes. O texto abaixo é uma tradução do livro “The Well-Trained Mind: a guide to classical education at home” (A mente bem treinada: um guia para educação clássica em casa). Leia e veja algumas orientações sobre como desenvolver a linguagem de seu filho:

Desligue a televisão – meia hora por dia é muito para qualquer criança com menos de cinco anos. Fale, fale, fale – fala de adulto, não de bebê. Fale com a criança enquanto vocês caminham no parque, enquanto você dirige, enquanto você prepara o jantar. Diga a ela o que você está fazendo enquanto você estiver fazendo. (…) (“Eu derramei farinha no chão. Eu vou pegar o aspirador de pó e ligá-lo. Eu acho que vou usar essa escova – é a escova para móveis, mas a farinha caiu entre as rachaduras, então deve funcionar melhor do que a escova para chão”). Esse tipo de tagarelice constante estabelece a base verbal na mente de seu filho. Ele está aprendendo que palavras são usadas para planejar, para pensar, para explicar; ele está percebendo como o idioma inglês [português, em nosso caso] organiza as palavras em frases e sentenças completas. Nós temos percebido que crianças de famílias silenciosas (“Nós realmente nunca falamos muito durante o dia”, nos disse certa vez uma mãe) lutam para ler.
Leia, leia, leia. Comece lendo livros grandes para seu bebê no berço. Dê a ele livros grossos para que ele possa olhar sozinho. (…) Leia livros com imagens, apontando para as palavras com seus os dedos. Leia o mesmo livro várias e várias vezes; a repetição constrói a linguagem (mesmo que lentamente te leve à loucura). Leia longos livros sem imagens enquanto seu filho está em seu colo, ou brincando no chão, ou cortando, colando e colorindo”.


(Susan Wise Bauer e Jessie Wise. The Well-Trained Mind: a guide to classical education at home. 2009. p. 27.)

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Eta soninho bom!

Crianças de creche e pré-escola precisam de um local tranqüilo e confortável para dormir, repor as energias e voltar a brincar

O almoço da turminha do Centro Educacional Carrossel, em Manaus, acontece diariamente às 10:30 horas. Logo em seguida, enquanto uma professora organiza a fila na porta do banheiro e põe pasta na escova de dentes dos pequenos, outra espalha os colchões pelo chão da sala. O ambiente está quase pronto. Depois de fazer o xixi e a higiene bucal, cada um vai para a própria caminha. 

A regra muda em cada escola de Educação Infantil. Em algumas, a hora de repousar vale para todos, sem exceção! Em outras, o que manda é a necessidade de cada criança. Umas vão para os berços, outras para os colchonetes.  

O sono é importante para a aprendizagem, para a regulação da emoção e para o crescimento, além de ser uma necessidade fisiológica. Quando uma criança adormece, é porque está realmente precisando. O hormônio somatotrópico, também conhecido como hormônio do crescimento, é liberado durante o dia todo, mais ou menos a cada duas horas. Porém, é durante o sono mais profundo que ele é liberado em uma quantidade tão grande que estimula o desenvolvimento das células e a deposição de cartilagem nas regiões de crescimento.

Não há segredos para promover a hora do repouso. Em primeiro lugar, é preciso organizar os horários de trabalho dos funcionários da escola de acordo com a rotina dos pequenos - e não o contrário - para que eles não sejam acordados pelo entra-e-sai. 

É essencial ter um adulto sempre observando a turma. Uma criança pode acordar assustada ou indisposta e precisar de ajuda imediata. Não é raro também alguma delas querer brincar, morder o amigo que dorme ao lado ou mesmo tropeçar ao tentar se levantar. Tudo isso deve ser previsto. A babá eletrônica é outro bom recurso. Ela permite ouvir os ruídos que indicam algum desconforto, choro ou apenas que alguém já despertou. 

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