[Especial Férias] Cuidados que se deve ter com as crianças em dias de sol



O melhor jeito de seu filho se divertir no sol é respeitando os horários adequados de exposição: até às 10 horas e somente após às 16 horas. Se ele for menor de 6 meses, a recomendação é apenas mantê-lo na sombra (mas não somente dentro do carrinho, que pode se transformar em um verdadeiro forno!), com roupa de algodão e chapéu. Já os maiores devem usar também protetor solar de linhas especiais para crianças (que têm menos química na fórmula) com FPS maior ou igual a 30 – e reaplicá-lo de hora em hora e depois de cada mergulho. Não se esqueça de nenhum cantinho do corpo nem dos lábios. “A pele das mucosas é ainda mais sensível. Os bastões hidratantes com FPS  podem ser usados desde os 6 meses”, lembra Mário Chaves, médico do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ. 

Muito Líquido!
Vermelhidão da pele, febre, olhos ressecados e tontura são os sintomas mais comuns da insolação, uma desidratação intensa que atinge quem se expôs ao sol por muito tempo. Com o calor excessivo, a criança perde muito líquido pela transpiração e pela urina. Se a quantidade não for reposta, acontece a desidratação, que precisa ser tratada rapidamente e pode causar febre, vômitos e diarreia. “Ofereça muita água e sucos naturais para a criança, várias vezes ao dia, e leite materno para os bebês nos primeiros seis meses, já que ele é suficiente para hidratar”, afirma Darci Bonetto, presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria. Se os sintomas já tiverem aparecido, experimente dar soro caseiro (três pitadas de açúcar, uma de sal e 200 ml de água filtrada ou fervida) ou uma solução especial para reidratação, vendida nas farmácias. Caso haja febre ou diarreia intensas, leve seu filho ao hospital no mesmo dia.

Criança-Pimentão
Sim, queimadura de sol existe. Vale lembrar que dias de mormaço, sem sol aparente, também podem ser vilões. Dependendo da gravidade do machucado, pode formar até bolhas. É fundamental procurar ajuda médica, mas há algumas dicas para aliviar o desconforto:
- No banho, lave a pele com sabonete neutro.
- Faça compressas geladas, de chá de camomila ou soro fisiológico, com uma fralda de pano ou gaze. Deixe-a sobre a pele até que fique seca, e então troque, para refrescar. Se possível, faça três vezes ao dia, para ajudar a aliviar o ardor. E jamais estoure uma bolha. Ela funciona como um curativo natural do corpo.
- Não use hidratante ou outro creme – algumas fórmulas podem irritar ainda mais a pele.

Lente de Proteção
Os óculos escuros não são apenas acessórios para deixar os pequenos (ainda mais) fofos. A partir do momento em que a criança consegue andar sozinha, já pode ter o seu par de óculos. Mas nada de camelôs ou modelos sem certificação. “Esses produtos têm lentes que se quebram facilmente, formando pontas. Além de, claro, não possuírem filtros contra os raios ultravioleta”, explica a oftalmologista Andréa Barbosa, diretora da Clínica de Olhos São Francisco (RJ) e integrante do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Os óculos escuros proporcionam o aumento das pupilas e, sem a película protetora dos raios UV, as portas ficam abertas para que penetre mais radiação. O melhor a fazer é ficar atento à certificação original do fabricante e comprar modelos com 100% de proteção sempre em óticas especializadas.

Broto... O Quê?
Brotoeja! A inflamação das glândulas de suor causa coceiras e vermelhidões que aparecem comumente na região do pescoço em dias de calor. São mais frequentes nos bebês pelo constante excesso de roupas, por isso o primeiro cuidado é usar peças leves, deixar o ambiente fresco e esquecer os banhos quentes. “Se a brotoeja já está incomodando seu filho, dê banho morno e coloque na água um pouco de amido de milho, que é um bom calmante natural. Depois, evite hidratantes e protetores oleosos, que podem obstruir ainda mais os poros”, orienta Wellington Furlani, dermatologista da Unifesp (SP).

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Férias Escolares – o que fazer com as crianças?

Com a chegada do período das férias escolares as crianças reclamam que ficam sozinhas em casa, longe dos amigos, porque os pais têm que trabalhar e não dá para viajar durante os dois meses sem aula.
Nessas condições, os pais devem organizar atividades para que as férias se tornem prazerosas para seus filhos, mesmo não tendo viajado.
Para isso, é bom manter os contatos sociais tanto com pessoas da família como avós, primos e tios, para que as crianças possam visitá-los em alguns dias. Na casa dos avós, por exemplo, podem combinar de encontrar os primos da mesma faixa etária, passando o dia todo por lá. Para visitar os primos é necessário deixar uma pessoa para cuidar das crianças, bem como fazer passeios com os mesmos, como: ir a um parque de diversões, ao cinema, a clubes, a zoológicos, dentre outros.

Manter contato com os colegas de escola também é uma forma agradável de divertir as crianças nas férias. Estes podem se distrair pra valer passando um dia na casa do outro e vice-versa. Combinar passeios também será uma forma atrativa de mantê-los unidos durante o período das aulas, pois as amizades tornam-se mais solidificadas.

Convidar amigos, sempre fazendo um rodízio dos mesmos, pode manter seus filhos ocupados por todo o período de férias. Quem sabe propor que fiquem para dormir para fazerem uma noite do pijama? Nesta pode-se realizar um desfile de pijamas, concurso de piadas e da brincadeira “o que é, o que é”, além de arrebentar uma baciada de pipocas para assistirem um bom filme.
É bom lembrar que nos finais de semana os passeios e diversões devem ficar por conta dos pais, para que os pequenos não se sintam abandonados e sozinhos. Programem atividades que a família possa interagir junta, como: pic-nic, passeios ao parque de diversão, zoológico, trilhas e caminhadas ecológicas, a praias, clubes, onde possam jogar bola, frescobol e tomar aquele sorvete. 
Em dias de chuva os filmes e vídeo games também podem ser aproveitados, para que as crianças não fiquem sem ter o que fazer.
Os shoppings são uma boa forma de se divertir, pois lá é possível fazer um bom lanche, ir ao cinema, brincar em jogos de fliperama e fazer algumas comprinhas. Algumas livrarias agendam momentos de contação de histórias, com fantoches, livros atrativos e até personagens caracterizados. É uma atividade divertida e de muito conteúdo, uma vez que incentiva as crianças a terem interesse pela leitura e sentir atração pelos livros.
Nos jornais de circulação local também são oferecidas atividades como colônia de férias, shows gratuitos, cantatas de natal, que também são consideradas ótimas atividades para as férias.
O importante mesmo é a família se organizar para que tudo corra na mais tranqüila ordem, para atender os filhos que merecem um descanso de qualidade.

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Hora do recreio: as lições do intervalo




O intervalo entre as aulas representa um aspecto especial na rotina escolar. Muitas vezes, trata-se do único momento em que os alunos podem fazer opções: com quem conversar, de quem se aproximar, onde e como brincar. É o espaço-tempo que os convida a explorar diferentes percursos e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é à toa que, para boa parte dos estudantes, o recreio é a hora mais esperada. Quem não se lembra das brincadeiras no pátio? Também são inesquecíveis os intervalos perdidos dentro da sala de aula, como castigo. Enfim, muitas experiências significativas se constroem ou se intensificam nesse período de 20, 30 minutos. 

A convivência entre as crianças e os jovens durante esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou que agem com violência. Há instituições que, para evitar o caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para lidar com as tensões cotidianas. 

Se entendermos a escola como um lugar de socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar com os desentendimentos sem jamais negar a existência deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas. Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e a propor soluções para enfrentá-los. 

Há casos de escolas que incentivam alguns alunos a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz de avaliar se tem condições de resolver determinado problema ou se deve recorrer a um adulto. 

Um olhar atento sobre as relações que se apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a entender os problemas que emergem do grupo. Muitas vezes, é só no pátio que se percebe a atuação de um líder ou o isolamento de um aluno. A investigação das áreas ocupadas e das vazias também traz informações importantes. Por exemplo: quais investimentos e intervenções são necessários para vitalizar o espaço físico da escola? 

Cabe aos gestores definir e implantar estratégias formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.

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Incentive o bebê a andar - Veja sete dicas para estimular os primeiros passos sem prejudicar músculos da criança


Os primeiros passos do bebê são esperados com ansiedade pelos pais. Quando este momento chega, no entanto, muitas dúvidas aparecem e nem sempre é fácil lidar com elas sem temer algum tipo de prejuízo ao desenvolvimento da criança. "Nessa fase, o bebê começa a sentir mais confiante e independente dos pais. Normalmente, a partir dos oito meses, a criança começa a ficar de pé sozinha, se apoiando na parede ou em móveis da casa. Com 10 meses, a maioria começa a andar sem auxílio", afirma o pediatra José Gabel, do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Segundo o especialista, algumas crianças demoram mais a para conseguir andar. Nenhum motivo para preocupação: os primeiros passos podem ser esperados até os 18 meses de vida. Depois dessa idade, caso os movimentos não aconteçam, é aconselhável procurar um pediatra para uma avaliação mais cuidadosa.

Na fase em que a criança está deixando de engatinhar, no entanto, os pais podem ajudar com medidas que aumentam a confiança e a coordenação durante os primeiros passos. Veja o que recomendam os especialistas e tome nota das dicas para não se apressar demais. 


1- Dispense o andador

O acessório, por mais que pareça dar segurança ao bebê, pode prejudicar o desenvolvimento dos músculos superiores das pernas e a habilidade do bebê se equilibrar. "As rodinhas facilitam demais o deslocamento, impedindo que a criança ande de maneira correta. Os bebês que ficam no andador tendem a usar apenas as pontas dos pés para se locomover, prejudicando todo o desenvolvimento da coordenação", diz a pediatra Margarida de Fátima Carvalho, presidente do Departamento Científico de Reumatologia, da SBP.

Além disso, os pais tendem a confiar muito nos andadores, e prestam menos atenção no bebê. "Há risco de o andador virar em degraus ou obstáculos no chão, podendo machucar o bebê", alerta a especialista.  


2- Ensine o seu filho a levantar

A partir dos oito meses de vida, a maioria dos bebês já consegue ficar de pé apoiado em móveis, mesas e cadeiras, mas a musculatura e o sistema nervoso ainda precisam ser estimulados para que os passos sejam dados sem a necessidade de apoio. "Brincando, os pais podem mostrar para os filhos como agachar e levantar. A criança tende a imitá-los, fortalecendo os músculos e a coordenação motora nas pernas", diz o pediatra José Gabel, do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da SBP. 

3- Brinquedos de empurrar

Ao contrário do andador, brinquedos como carrinhos de empurrar, chamados de tutores, deixam a criança mais segura sem prejudicar a mobilidade ou a mecânica da caminhada. Mas o pediatra José Gabel alerta para o risco de tombos usando esse tipo de brinquedo. 

4- Deixe a criança descalça

De acordo com a pediatra Margarida de Fátima Carvalho, o bebê precisa de estímulos táteis nos pés para desenvolver a percepção do próprio corpo nos ambientes onde pisa. Quando estão descalços, os pés recebem mais estímulos do que no uso de um tênis, por exemplo. Além disso, o uso de calçados pode ser bastante incômodo para a criança, já que até o segundo ano de vida, é comum que o bebê ainda não tenha formado a curvatura natural da planta dos pés. 

5- Brincar com o bebê desde cedo

O reforço dos pais deve começar desde cedo para o bebê andar. "As brincadeiras devem incentivar o bebê a se movimentar o máximo possível", afirma o pediatra José Gabel. Rolar no chão, engatinhar, apoiar as mãos na parede e brincar de jogar bolinhas são exemplos de ações que estimulam o sistema nervoso e sensorial dos bebês, já que eles tentaram imitar os pais em cada uma dessas brincadeiras.  

6- Não tente evitar as quedas

Quando o bebê começa a ficar de pé, as quedas se tornam bastante frequentes, o que, muitas vezes, acaba assustando os pais. "É claro que os pais precisam ficar atentos, mas não é necessário tentar segurar o bebê toda a vez que ele for cair. As quedas são normais nessa época da vida do bebê e fazem parte do aprendizado", diz a pediatra Margarida de Fátima Carvalho. Além disso, tentar segurar o bebê de mau jeito pode machucar a criança mais do que a própria queda.  

7- Deixe o bebe ir até você

Uma das maneiras mais fáceis de estimular o bebê a andar é fazê-lo se movimentar até chegar aos pais. "Ele pode começar engatinhando. Mas, aos poucos, os movimentos vão se misturando a pequenos passos. Manter brinquedos nas mãos ajuda a atrair o bebê", afirma o pediatra José Gabel. Essa brincadeira, se feita com frequência, faz o bebê tentar chegar cada vez mais rápido aos pais, incentivando ele a deixar de engatinhar. 

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Aprender a escrever: os primeiros traços da criança

Aprender a ler e a escrever é uma verdadeira realização na vida da criança. Na escola começam por volta dos 4/5 anos, primeiro com as vogais em maiúsculas, mais tarde com o resto do alfabeto … até que aos 7 anos são capazes de escrever qualquer frase.


Quando começar?

Por volta dos 4 anos as crianças começam a sua aprendizagem, normalmente com fichas de pré-escrita que as ajudam nos seus primeiros traços: linhas rectas, círculos … qualquer forma que lembre as formas das letras. Também aprendem o abecedário e a identificarem algumas letras. A primeira coisa que todas podem e devem aprender é a escrever o seu nome.

Com 5 anos aprendem a traçar e a identificar todas as letras e com 6 anos a escrever e ler sílabas e palavras simples, para que quando cheguem aos 7 anos saibam ler qualquer texto. Depois começam a aprendizagem das normas ortográficas.

A passo e passo

- Incentive o seu filho a fazer desenhos. Escrever não é outra coisa que dar forma ao nosso pensamento, mas não faz falta escrever para representar o nosso pensamento. Desenhar é o primeiro passo para colocar em prática a capacidade de abstracção. Por isso, é importante que desde que possam segurar um lápis que desenhem.

- Comece pelas vogais. A primeira coisa é ensinar-lhe as letras e o som que representa cada uma delas. O normal é começar com as vogais. Sente-se com o seu filho e trace com ele as 5 vogais em grande num papel em branco, uma e outra vez até que a criança consiga fazê-lo sozinha. Quando as tiver aprendido, continue com as consoantes. É um processo que dura muito tempo e, dessa forma, tem de ter paciência.

- A escrever palavras! Uma que a criança já sabe escrever e diferenciar as letras que compõem o abecedário, chega o momento de compor sílabas e palavras com elas. Primeira ensina-se como soa cada consoante com cada vogal (por exemplo o “b” com o “a”: “ba”, etc.). Depois há que fazer com que a criança perceba que uma palavra não é outra coisa que uma representação de um conceito. Uma boa ideia é dar-lhe uma imagem de um objecto simples e fazer com que escreva o nome desse mesmo objecto. Por exemplo, desenhar uma mesa e fazer com que escreva em baixo a palavra “mesa”.

- A chave está na paciência. Há que ter muita paciência e ir a pouco e pouco. Aprender a escrever é algo que sempre cria uma ilusão na criança, mas também é algo muito difícil que pode chegar a tornar-se muito frustrante. Tenha paciência e muito amor.

Linhas de produtos

- Pré-escolar: o objectivo principal é ajudar no desenvolvimento intelectual e motor da criança para uma óptima preparação para a futura etapa escolar.

- Escrita: através de exercícios lúdicos o aluno estará a reinar a sua mão para que esta adquira a soltura e a agilidade necessárias para alcançar uma escrita correcta.

- Operações e problemas: estão programados para ajudar no desenvolvimento intelectual do aluno, conseguindo segurança, domínio de cálculo e manejo dos números. O seu uso sistemático complementa e potencia as aprendizagens nos centros educativos.

Atividades de apoio

- O que mais ilusão pode criar numa criança é aprender a escrever o seu nome. Escreva-o você primeiro em grande com letras maiúsculas e depois ajude o seu filho a repeti-lo. Uma vez que o consiga, pegue no papel e coloque-o no quarto da criança para que veja o seu primeiro sucesso como escritor.

- Aprender canções sobre o abecedário.

- Procure DVDs educativos e programas de televisão nos quais ensinem as letras através de jogos, adivinhas, canções, etc.

- Existem puzzles que têm desenhado em cada peça uma letra do abecedário e um objecto que comece por essa mesma letra. Podem ser mais fáceis e muito bonitos. Compre um e ajude a criança a montá-lo ao mesmo tempo que pronuncia cada letra em voz alta.

- Quando vão na rua, no mercado … estejam onde estiverem, aproveite para ensinar a criança a observas as letras que a rodeiam.

- Se a criança já for capaz de escrever todas as letras, pode fazer listas de objectos, de animais, etc.

Se ensinar as letras ao seu filho, ele aprenderá a identificá-las e irá usá-las com maior facilidade quando começar a ler e a escrever. As crianças estão ansiosas por aprender, sobretudo as palavras que estão relacionadas com coisas da vida real.

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Estimule o Desenvolvimento e a Felicidade do seu filho.


Você sabia que ler, desenhar, pintar, contar histórias e até mesmo fazer compras com a participação dos  pais, ajudam o seu filho a ficar mais feliz e contribui ao mesmo tempo para o desenvolvimento das funções  cognitivas da criança?

Sabemos que as funções cognitivas estão ligadas a atenção, percepção, memória, pensamento, entre outros.  Estimular a criança a desenhar, pintar ou a fazer artesanato são as principais atividades que contribuem  para essa formação, estimulando a coordenação motora e incentivando a criatividade. Segundo um estudo  realizado no Reino Unido, as crianças que tinham o hábito de se exercitar junto com os pais eram mais  alegres e desinibidas.

A maioria das atividades que listamos acima fazem parte parte da grade escolar de crianças em idade pré-  escolar. Entretanto, existe um motivo essencial que justifica que os benefícios são maiores quando  praticados junto com os pais: estimula a interação e o envolvimento. A participação deles causa aproximação  familiar, engajamento e curiosidade. Além disso, apresentar coisas novas aos pequenos contribui para o seu  desenvolvimento humano e psicológico.

Sabemos que no mundo real, é bem diferente. Com os dias tão corridos, com tantas obrigações e o trabalho,  nem sempre os  pais estão disponíveis física e mentalmente para aproveitar junto com os pequenos todas as  incríveis descobertas que a vida nos proporciona e foi pensando nisso que perguntamos a você: Como você interage com o seu filho? Como você apresenta coisas novas? Como você deixa marcas na vida dele? Se as respostas não forem satisfatórias, chegou a hora de mudar.


Lembre-se, nunca é tarde para mudar!

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7 frases que você deve dizer aos filhos todos os dias


Você já abraçou, beijou e disse que ama seu filho hoje?

pesquisas e especialistas advertem: além de prazerosas, essas atitudes contam muito no desenvolvimento dos pequenos. 



Veja abaixo as frases poderosas que você pode dizer ao seu filho diariamente.

"EU TE AMO"
Seja antes de dormir, seja na hora de acordar, não importa: o momento em que a criança pequena ouve a mãe dizer "eu te amo" é muito especial. Este ato de carinho aumenta o vínculo entre pai e filho, traz encantamento e conforto. E pode ficar na memória para sempre! 

"VOCÊ É MUITO ESPECIAL"
Uma pesquisa realizada pela Duke University, dos Estados Unidos, reforça que a construção de um vínculo afetivo intenso com a mãe diminui os níveis de stress e ansiedade da criança, tornando-a mais forte para lidar com as pressões da vida adulta. Até mesmo quando a criança é maior e já está na fase de alfabetização, vale a pena repetir muitas vezes o quanto ela é amada e especial para a família. 

"VOCÊ VEIO PARA COMPLETAR A NOSSA VIDA"
Em palestra na Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, a neurocientista e professora da UFRJ Suzana Herculano-Houzel afirmou que há pouco tempo, a neurociência descobriu que nosso cérebro vem equipado com um sistema especializado em detectar carícias - como toques suaves sobre a pele e abraços apertados - e informar sua ocorrência nas regiões que cuidam da sensação de bem-estar. Sempre que possível, faça carinho no seu filho e repita frases de conforto - isso fará com que ele se sinta amado e seguro. 

"EU CONFIO EM VOCÊ"
Não tenha medo de estragar uma criança com carinho, atenção e demonstração de confiança. O que realmente faz mal é a indiferença. Também é muito importante deixar seu filho consciente das consequências e riscos dos seus atos para que ele se sinta responsável por eles.

"FICO MUITO FELIZ QUANDO VOCÊ... "
Sempre que seu filho fizer algo certo ou que lhe agrade, elogie. Ele precisa ouvir o seu reconhecimento.

"VOCÊ CONSEGUE / VOCÊ É CAPAZ"
O psicólogo americano Daniel Goleman, autor da teoria da Inteligência Emocional, acredita que aprender a lidar com emoções e inseguranças desde cedo é outro quesito para obter sucesso no futuro. Um bom motivo, portanto, para você ajudar seu filho a trabalhar a autoestima. 

"VOCÊ SEMPRE PODERÁ CONTAR COMIGO E COM SEU PAI"
Demonstre o amor que você sente pelo seu filho. A criança precisa de afeto. Isso faz com que ela tenha a certeza que, aconteça o que acontecer, os pais estarão por perto para ampará-la. Os especialistas são unânimes em reconhecer que a criança amada é também mais inteligente e feliz.

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Como desenvolver a linguagem da criança



Filhos de pais que falam muito, contam histórias e lêem livros em voz alta (e nunca se cansam de relê-los) são os que melhor desenvolvem a linguagem – algo que podemos facilmente constatar através do contato com famílias bastante falantes e famílias não muito falantes. O texto abaixo é uma tradução do livro “The Well-Trained Mind: a guide to classical education at home” (A mente bem treinada: um guia para educação clássica em casa). Leia e veja algumas orientações sobre como desenvolver a linguagem de seu filho:

Desligue a televisão – meia hora por dia é muito para qualquer criança com menos de cinco anos. Fale, fale, fale – fala de adulto, não de bebê. Fale com a criança enquanto vocês caminham no parque, enquanto você dirige, enquanto você prepara o jantar. Diga a ela o que você está fazendo enquanto você estiver fazendo. (…) (“Eu derramei farinha no chão. Eu vou pegar o aspirador de pó e ligá-lo. Eu acho que vou usar essa escova – é a escova para móveis, mas a farinha caiu entre as rachaduras, então deve funcionar melhor do que a escova para chão”). Esse tipo de tagarelice constante estabelece a base verbal na mente de seu filho. Ele está aprendendo que palavras são usadas para planejar, para pensar, para explicar; ele está percebendo como o idioma inglês [português, em nosso caso] organiza as palavras em frases e sentenças completas. Nós temos percebido que crianças de famílias silenciosas (“Nós realmente nunca falamos muito durante o dia”, nos disse certa vez uma mãe) lutam para ler.
Leia, leia, leia. Comece lendo livros grandes para seu bebê no berço. Dê a ele livros grossos para que ele possa olhar sozinho. (…) Leia livros com imagens, apontando para as palavras com seus os dedos. Leia o mesmo livro várias e várias vezes; a repetição constrói a linguagem (mesmo que lentamente te leve à loucura). Leia longos livros sem imagens enquanto seu filho está em seu colo, ou brincando no chão, ou cortando, colando e colorindo”.


(Susan Wise Bauer e Jessie Wise. The Well-Trained Mind: a guide to classical education at home. 2009. p. 27.)

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Eta soninho bom!

Crianças de creche e pré-escola precisam de um local tranqüilo e confortável para dormir, repor as energias e voltar a brincar

O almoço da turminha do Centro Educacional Carrossel, em Manaus, acontece diariamente às 10:30 horas. Logo em seguida, enquanto uma professora organiza a fila na porta do banheiro e põe pasta na escova de dentes dos pequenos, outra espalha os colchões pelo chão da sala. O ambiente está quase pronto. Depois de fazer o xixi e a higiene bucal, cada um vai para a própria caminha. 

A regra muda em cada escola de Educação Infantil. Em algumas, a hora de repousar vale para todos, sem exceção! Em outras, o que manda é a necessidade de cada criança. Umas vão para os berços, outras para os colchonetes.  

O sono é importante para a aprendizagem, para a regulação da emoção e para o crescimento, além de ser uma necessidade fisiológica. Quando uma criança adormece, é porque está realmente precisando. O hormônio somatotrópico, também conhecido como hormônio do crescimento, é liberado durante o dia todo, mais ou menos a cada duas horas. Porém, é durante o sono mais profundo que ele é liberado em uma quantidade tão grande que estimula o desenvolvimento das células e a deposição de cartilagem nas regiões de crescimento.

Não há segredos para promover a hora do repouso. Em primeiro lugar, é preciso organizar os horários de trabalho dos funcionários da escola de acordo com a rotina dos pequenos - e não o contrário - para que eles não sejam acordados pelo entra-e-sai. 

É essencial ter um adulto sempre observando a turma. Uma criança pode acordar assustada ou indisposta e precisar de ajuda imediata. Não é raro também alguma delas querer brincar, morder o amigo que dorme ao lado ou mesmo tropeçar ao tentar se levantar. Tudo isso deve ser previsto. A babá eletrônica é outro bom recurso. Ela permite ouvir os ruídos que indicam algum desconforto, choro ou apenas que alguém já despertou. 

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A função da leitura na primeira infância


A leitura é também uma forma bastante rica do brincar. Os livros, desde os mais simples, trazem um número muito grande de informações à criança, em forma de figuras, cores, texturas, sons, letras, números, formas geométricas e cheiros, enfim, todo tipo de estimulação necessária ao bom desenvolvimento intelectual da criança. Além disso, cada vez mais eles trazem riquíssimas ilustrações que também estimulam a criatividade da criança.

Desde os primeiros meses, é importante colocar livros, de plástico ou tecido, no meio dos brinquedos do bebê, para que comece a se familiarizar com estes.

Às vezes não percebemos, mas os bebês têm uma capacidade muito grande de observação do mundo à sua volta, e provavelmente já terão visto o papai, a mamãe ou sua babá lendo livros ou folheando revistas, e nos surpreenderão sabendo manuseá-los muito cedo.

Os livros servem, num primeiro momento, para que o bebê tenha acesso a estímulos variados; adiante, vão servir para que escute o adulto contar-lhe histórias, que por mais simples que sejam, lhe ajudarão a começar a relacionar as figuras com seus nomes, ampliando seu vocabulário. Mais adiante um pouco, a criança aprende a conhecer a existência das letras. Aos poucos, ela vai se dando conta que estas se juntam formando as palavras que o adulto lê, o que já é um início do processo de alfabetização. Já alfabetizadas, o livro é fonte inesgotável de conhecimento e fantasia para a criança.

Os livros têm a função fundamental de formar o imaginário da criança, dar-lhe a oportunidade de "viajar", abre lacunas que são preenchidas por cada uma a seu jeito. Além disso, são objetos de formação para elas! Elas experenciam através do que lêem, aprendem, se formam e se transformam, podendo assim modificar o mundo também. São companheiros que a criança pode levar a qualquer lugar, indispensáveis e insubstituíveis.

É preciso, porém, ter cuidado com o tipo de material do livro que será dado à criança pequena. Existem livros apropriados para cada faixa de idade, que não oferecem riscos de machucar o bebê ou de ser estragados. As crianças até aproximadamente três anos não devem manusear livros de papel sozinhas, pois não têm ainda a coordenação motora fina necessária, e este material pode ferir seus olhos, além de rasgar com facilidade. Existem livros de tecido, de plástico para o banho e ainda livros de folhas duras e grossas, mais resistentes.

As crianças maiores já podem receber materiais mais elaborados, além de livros-brinquedo que exercitam sua criatividade. Aos poucos, elas vão começando a criar histórias, decorar pequenos textos, fingindo saber ler, até que aprendem de fato. Neste momento todo um mundo novo se abre para elas.

Não existe uma técnica certa para a leitura de livros para as crianças. O adulto apenas precisa ter disposição para dar mais esta atenção a elas. Cada um descobre a sua própria maneira de explorar melhor a hora da leitura. Aos poucos, o leitor vai perceber que também se beneficia do que vêm escutando: até os adultos retiram lições dos contos infantis. É muito importante que o adulto escolha livros que também a encantem, só assim o levará com entusiasmo para a criança.

As fábulas como "A cigarra e a formiga", " A tartaruga e a lebre", "A cegonha e a raposa" , por exemplo, são histórias antigas, que sempre trazem uma lição àqueles que as escutam. São muito importantes para a formação do caráter da criança. É fundamental que o leitor comente com a criança ao final, ajudando a firmar as lições que elas trazem. Da mesma forma, os contos clássicos como "O soldadinho de chumbo", "Chapeuzinho vermelho", "Os três porquinhos" e tantos outros precisam ser comentados, procurando sempre observar qual a compreensão da criança à história, estimulando assim seu raciocínio e capacidade de observação.

Do ponto de vista das emoções, os livros podem contar histórias que falam do dia-a-dia da criança ou de hábitos, lugares e situações, nos quais ela começa a se reconhecer pouco a pouco. Falam também de sentimentos como amor, carinho, proteção, cuidado, inveja, raiva, ciúmes, medo, entre outros, ajudando a criança a compreender melhor as coisas que sente.

Os adultos perceberão que a criança geralmente pede que lhe seja contada a mesma história muitas vezes seguidas, e que, se mudamos alguma coisa no texto, isto logo é percebido pela criança, que corrige ou se irrita. Isto acontece porque elas adoram a repetição: ela ajuda a criança a compreender melhor os sentimentos que aquela história despertou nela. Por exemplo, em "João e Maria", a criança é levada a lembrar do medo de ser abandonada pelos pais, que todas sentem, e que lhes causa grande ansiedade. Através da repetição do conto, aquelas emoções vão sendo experimentadas, melhor compreendidas e elaboradas através do final feliz.

Existem livros que ajudam os adultos a esclarecer as dúvidas das crianças com mais facilidade, falando sobre situações novas como nascimento de irmãos, perda de dentes, entrada na escola, dúvidas a respeito de educação sexual e até mesmo sobre situações difíceis como hospitalizações e morte. As crianças costumam se identificar com os personagens principais e sentem-se aliviadas com os finais felizes e em perceber que não são as únicas a enfrentar situações mais complicadas.

Muito importante ainda é estimular a criança a criar suas próprias histórias, usando a imaginação. Ela só conseguirá fazê-lo após ter aprendido o bom hábito de ouvir as histórias contadas por um adulto.

Logo compreende a estrutura da narrativa: como inicia, se desenrola e termina uma história, e então passa a conseguir dar seu próprio conteúdo. Desta forma, falará de seus sentimentos e das coisas que são importantes para ela naquele momento, dando pistas do que lhe vai na mente.

Finalmente, um bom hábito a ser adaptado à rotina da criança pode ser a "hora do conto", geralmente útil quando chega a hora de ir para a cama. Serve para acalmar os ânimos, abaixar as energias e incentivar a ida para a cama, que geralmente acontece sob protestos. Cada família adaptará a sugestão da forma mais conveniente, mas geralmente funciona deixando a criança folhear uns poucos livros por alguns minutos, sozinha ou na companhia de irmãos, o que ajuda a criar o bom hábito da concentração, assim como o da independência. Então, passado algum tempo, o adulto (geralmente a mãe ou o pai, que a esta altura podem querer estar fazendo isto pessoalmente) lê a estória que a criança escolher. Mais adiante, a criança alfabetizada pode começar a ler para o irmão menor, estimulando a amizade ou então ler sozinha ou para os pais o livrinho que tiver escolhido. É preciso compreender, no entanto, que este hábito é saudável, desde que não seja imposto e nem rígido, podendo se modificar de acordo com o interesse da criança.

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A importância das amizades na infância


Os laços de amizade são um dos primeiros relacionamentos da criança com pessoas fora do círculo familiar e são importantes para os pequenos aprenderem a viver em sociedade e respeitar as diferenças.
No convívio com os amigos a criança aprende a ganhar e a perder. Através das brincadeiras aprende a compartilhar e a descobrir as diferenças entre o certo e o errado e passa compreender o ponto de vista dos outros .
Nessa fase da vida, os amigos não são apenas uma boa companhia, quando se procura um pouco de diversão ou consolação, mas também são sinônimo de intimidade, afeto, segurança e aprendizado. Essas relações ajudam a desenvolver a comunicação e dão percepção social às crianças.
Além de um fator importante na formação da personalidade e no desenvolvimento social da criança, ter amigos (em qualquer idade) faz bem. Crianças com relações de amizade estáveis são mais saudáveis do ponto de vista psicológico: têm menor risco de sofrer de depressão, mais auto-estima e bem-estar, menos stress e ansiedade e melhores mecanismos de defesa em tempos difíceis.
Fazer amigos, entretanto, pode ser difícil para algumas pessoas; nesse caso, estimular o desenvolvimento da amizade entre as crianças e interferir positivamente nessa relação é uma tarefa para os pais.
Sendo a proximidade uma característica inata da amizade, é necessário que pais dêem a seus filhos a oportunidade de passar algum tempo junto a outras crianças. Acolher em casa ou passear com amiguinhos da criança, receber visitas com filhos ou fazer passeios ao ar livre, como ir a um parque infantil ou a um clube, podem ser boas maneiras de incitar a criança a se comunicar, conhecer novas personalidades, manter as amizades fora do ambiente escolar, aprender a se relacionar com mais pessoas e a interagir em grupos formados.
É comum crianças escolherem amigos da mesma idade, sexo e com o mesmo nível de habilidade em determinadas atividades; nesse sentido, os pais também devem incentivar a convívio com pessoas de outros lugares, crenças diversas, modos diferentes de vida, para que, desde cedo, o respeito e a convivência com a diversidade seja natural.

Fundamentais na formação do caráter das crianças, os amigos são um importante ponto de referência para enfrentar situações novas e formular uma visão própria do mundo. Os pais devem estar atentos a essas influências, pois se forem prejudiciais aos filhos, é dever interferir: sem agir de maneira repressora, é claro, mas com diálogo, sinceridade e carinho. 

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Atividade física oxigena raciocínio das crianças


O futuro dos filhos é uma das grandes preocupações dos pais. Mercado de trabalho cada dia mais concorrido, fluência em pelo menos três línguas entre outros requisitos. As escolas também embarcaram nessas preocupações e a grade curricular está mais cheia de informações e aulas extras, diminuindo significativamente as práticas físicas.

Um estudo feito pela Universidade de Illinois, Estados Unidos, conclui que tanta atividade extra pode “ensinar” menos que uma simples aula de futebol ou queimada, comum nas aulas de educação física.
Nele há a evidência que atividades físicas antes, durante ou depois das aulas aumentam o poder de concentração das crianças, isto é, as crianças aprendem mais.

Foram realizados testes cognitivos em 20 crianças de nove anos de idade, sendo oito meninas e doze meninos. Em um primeiro dia, as crianças foram retiradas da sala de aula e os testes foram aplicados depois de 20 minutos de descanso. Já em um segundo momento, as crianças foram testadas depois de 20 minutos de caminhada na esteira.

Testes com conteúdo escolar, como escrita, interpretação de texto e matemática, foram realizados da mesma forma. As crianças obtiveram maior êxito depois da caminhada na esteira tanto nos testes cognitivos quanto com os de conteúdo escolar.

Uma observação que os coordenadores do estudo fazem é que caminhar na esteira não é um exercício propício para crianças. O resultado poderia ser ainda melhor se a atividade que a criança faça seja de acordo com a sua idade e sua preferência.

Seu filho precisa suar - Não é preciso tirar exemplos de estudiosos para exaltar a importância da educação física no desenvolvimento infantil. Em uma brincadeira de “queimada”, por exemplo, a criança raciocinar a força a ser empregada na bola, velocidade em escapar da bola, a pontaria. O mesmo procedimento se aplica basicamente no futebol e outros esportes.

Os pais e as escolas não devem deixar de lado as brincadeiras e atividades físicas das crianças. Não adianta deixar os filhos com a agenda completa somente com a escola, aulas de línguas e computação. Não transforme o filho em um mini-adulto. Já não basta a vida concorrida que o pequeno terá quando crescer. Não vale antecipar essa competição.

A atividade física, incluindo aí brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, passeios no playground, são importantíssimas para o melhor desempenho nas atividades intelectuais.

A grade curricular das escolas também deve incluir entre as aulas um espaço para as crianças brincarem ou até mesmo aulas de educação física. Um lugar adequado como playground ou uma quadra, mesmo que pequena, também é um ambiente para as crianças se divertirem e melhorarem o rendimento escolar.

Dicas

Se a escola do seu filho não tem espaço para brincadeiras, leve-o para passear no parque ou pracinha perto de casa.
Esportes ou algum lugar onde a criança possa brincar com um profissional adequado devem fazer parte da agenda da criança como aula de línguas.

Atividade física faz bem para a saúde e para o desempenho na escola. Lembre-se sempre disso.

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Dia das Crianças - Presentes para cada faixa etária

Chega outubro e muitos pais ficam confusos na hora de escolher os presentes para o tão esperado Dia das Crianças? No meio de inúmeras opções, fica difícil saber como agradar aos pequenos, pois muitos deles já têm de tudo um pouco. Um motivo de alegria e ao mesmo tempo ansiedade para pais e mães. 





Livro, brinquedo ou jogo? Nessa hora é melhor pensar o que realmente será útil para eles. "Antes de qualquer coisa devemos nos lembrar que o Dia é da criança e infância conjuga perfeitamente com o verbo brincar, essa atividade indispensável para o desenvolvimento emocional e cognitivo do ser humano. Além disso, a criança usa o brinquedo para a sua socialização e amadurecimento", aponta Maria Irene Maluf, especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial.
Na opinião da especialista em neuropedagogia, se você respeitar os interesses das faixas etárias dificilmente não vai errar, ou seja, o presente irá cumprir a tarefa de brincar, ensinar e divertir.  "Desde o nascimento, há brinquedos a serem oferecidos aos bebês e que os ajudarão a crescer de forma equilibrada, atendendo à sensibilidade que apresentam ao meio ambiente como, por exemplo os móbiles, os chocalhos, os bichinhos de pano, argolas coloridas e sonoras, etc. Por volta dos três ou quatro meses, os mesmos brinquedos de antes ainda encantam, assim como os tapetes com figuras que estimulam os sentidos e a movimentação infantil. E existem em profusão de cores e formas a escolher!", indica a psicopedagoga.
Confira as sugestões da especialista para cada idade:
A partir dos seis meses - cubos coloridos, argolas, brinquedos leves e flutuantes, fáceis de montar e desmontar, de carregar, de puxar , empilhar, são muito apreciados pois além de divertidos permitem o exercício da movimentação.
A partir de um ano - as crianças já tem um bom equilíbrio motor para se manterem sentadas e já começam a andar sozinhas, repetem gestos dos adultos e interagem de uma forma mais atuante, os brinquedos também passam a ser condizentes com sua nova postura e que permitam novas aprendizagens como puxar, empurrar, rolar, abrir e fechar.
Crianças de 2 e 3 anos - elas são irrequietas e começam a dominar a comunicação oral: um CD de músicas, para cantar e dançar, facilita a aquisição do ritmo musical, de um vocabulário mais variado, alegram e entretêm os pequenos. Já os livrinhos de histórias, para a mamãe e o papai lerem para ela, causam encantamento e promovem o bem estar afetivo e familiar. Em geral crianças adoram brincar com coisas que fazem parte da vida diária da casa: as meninas empurram carrinhos de boneca, os meninos brincam com trenzinhos, carrinhos e ferramentas de plástico, entre outras brincadeiras animadas como pular na cama e fazer imitações e caretas. É a idade ideal para com muita paciência, começar a ensinar a criançada a guardar seus pertences depois de usá-los.
Crianças de 3 a 4 anos - estas são muito fáceis de escolher, pois há sempre novidades no mercado e elas apreciam triciclos, bonecas, trenzinhos,bolas, adoram brincar com pás e baldes na areia, podem começar sua iniciação musical e se divertem com quebra cabeças de peças grandes. Com essa idade as crianças já dominam um vocabulário de mais de mil palavras e fazem pequenas frases, já bem inteligíveis e com grande facilidade.
Fase pré-escolar - sua criatividade e imaginação não têm limites e mais do que nunca apreciam brinquedos e brincadeiras que reproduzem o mundo adulto. Em geral gostam de ir ao cinema e ao teatro, que não deixam de ser um belo presente!
A partir dos sete anos - os recursos cognitivos, motores e perceptivos permitem uma escolha muito ampla e as lojas de brinquedo estão repletas de sugestões, que vão desde jogos de tabuleiro, a brinquedos e jogos eletrônicos, de moldes de gesso a carrinhos guiados por controle remoto, rádios, patins, bicicletas, etc. O ideal é escolher um presente que a garotada tenha muita oportunidade de usar e de explorar com sua imaginação.

Por Juliana Lopes

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Como fazer com que as crianças comam frutas e legumes


Custa fazer com que as crianças comam frutas e legumes. Ao ver a cor verde no prato, a maioria das crianças nega-se a comer, começa a negociação e a hora da refeição torna-se numa tortura eterna. À negação de muitas crianças a comer legumes junta-se o capricho e o gosto pessoal de cada criança e as caraterísticas dos legumes e das frutas que as fazem pouco apetecíveis para as crianças. O estômago das crianças é pequeno e o que quer é muitas calorias em pouco volume. As frutas e os legumes são precisamente o contrário: muito volume de fibra e poucas calorias. Por outro lado, o sabor forte dos legumes como o espinafre, a couve ou o brócolo simplesmente não encanta as crianças, que geralmente preferem o sabor doce. Dificilmente conseguiremos que o seu alimento preferido sejam os legumes, mas com os seguintes truques podemos fazer com que as crianças comam frutas e legumes.


Instruções

1. Coma frutas e legumes: Para que a criança coma frutas e legumes e as integre na sua dieta com normalidade, é imprescindível que no seu ambiente familiar se comam frutas e legumes.
2. Não use a sobremesa como arma de negociação para que a criança coma os legumes. Se fizer isso, está a incutir a ideia de que os legumes são um castigo e os doces são um prêmio.
3. Não tente fazer com que a criança coma todas e cada uma das frutas e legumes. Deixe que a criança escolha que frutas e legumes quer comer ou as que causam menos rejeição.
4. Tente com legumes "doces" como as ervilhas, o milho, a cenoura, a abóbora... e sempre em pequenas quantidades e como guarnição. Literalmente quatro ervilhas, quatro grãos de milho... Um par de pedaços de maçã ou de pêra em vez de uma peça de fruta inteira.
5. Apresente os pratos de forma divertida: as cores dos legumes permitem-nos "desenhar" caras, paisagens...
6. Melhor ainda, cozinhe pratos com legumes: pizzas com legumes, saladas, sanduíches com uma folha de alface...
7. Uma forma de comer fruta é em forma de compota, se for caseira melhor. Embora seja embalada e leve açúcar, a compota contém uma alta percentagem de fruta.
8. As frutas podem-se levar com facilidade para todo o lado. Quando estiver fora de casa e a criança lhe peça algo para comer dê-lhe uma fruta que goste. Ao início irá queixar-se e dizer que não a quer, mas quando vir que não há mais nada, acabará por comer.

9. Use legumes picados ou ralados para os incorporar em molhos, sopas de creme ou como recheio de empanados, croquetes, canelones e lasanhas. É mais provável que a criança coma frutas e legumes se estiverem camufladas e misturadas com lácteos.

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Benefícios das atividades para crianças

As crianças ao longo de seu desenvolvimento devem ser bastante ativas, para que tenha um crescimento saudável. Crianças que estabelecem padrões de vida saudáveis, com bons hábitos em uma idade jovem, terão seus benefícios por toda fase da sua vida.


Principais benefícios das atividades para crianças

  • Crescimento e desenvolvimento saudável
  • Melhor autoestima
  • Ossos, músculos e articulações mais fortes.
  • Melhor postura e equilíbrio
  • Um coração mais forte
  • A faixa de peso saudável
  • Melhor interação social com os amigos
  • Aprender novas habilidades enquanto se diverte
  • Melhor foco e concentração durante as aulas
As atividades têm que ser como brincadeiras para crianças. Os pais devem fornecer apoio e orientação sobre como começar a atividade física. Pergunte a eles se querem ser parte de uma equipe ou fazer uma atividade individual, se inscrever em uma aula ou fazer a sua atividade com um amigo ou membro da família.
As crianças precisam se sentir motivadas a desfrutar das suas atividades. Manter um registro das atividades pode ajudá-las a traçar seu progresso, enquanto elogios e recompensas para cada pequeno passo alcançado pode ajudar a mantê-los motivados.

Durante as atividades físicas, as crianças devem:
  • Incluir um aquecimento, como parte de cada sessão da atividade.
  • Beber água antes, durante e depois das atividades físicas.
  • Usar protetor solar, bonés e óculos de sol em dias mais quentes.
  • Usar o tamanho certo de equipamento de proteção
  • Começar em um nível que corresponda ao seu condicionamento físico atual.
E os benefícios das atividades físicas para crianças vão além do crescimento e desenvolvimento saudável.

Principais atividades para resistência para crianças

  • Futebol, basquete, vôlei, queimada;
  • Ciclismo, Patinação, skate;
  • Natação, dança, tênis, artes marciais;
  • Caminhada, corrida, pular corda, jogos em grupos, etc.

Principais Atividades para Flexibilidade de Crianças

  • Jogo ativo em um playground;
  • Cavar no jardim ou na praia, varrer folhas;
  • Ginástica, dança, parede de escalada;
  • Yoga, saltos, alongamento durante brincadeiras, etc.

Exemplos de atividades de força para crianças

  • Levantar e carregar coisas como mantimentos, lixo e resíduos de jardim.
  • Subir escadas
  • Ginástica
  • Atividades Playground: barras de macaco, subir escadas, postes de escala
  • Calistênicos usando seu próprio peso corporal como exercícios de musculação de resistência ou supervisionado utilizando tubos, bandas e pesos de mão.

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A importância das experiências vividas na infância


Histórias são fundamentais na nossa vida! Histórias para contar, para lembrar, para construir um percurso, uma vida. É pena que num mundo tão tecnológico tantas oportunidades de experiências se percam em função dos video games ou dos joguinhos sempre à mão nos celulares ou nos tablets. Eles saem das bolsas dos adultos como entretenimento para as crianças, em diversas situações, em que os adultos não sabem o que fazer: à mesa dos restaurantes, no trânsito, em diversos lugares. Quando éramos crianças saíam das bolsas de nossas mães as folhas para desenhar, um brinquedo para montar ou simplesmente algo para brincar, como um bonequinho. Fora isso, brincávamos de achar nas ruas carros de determinada cor, inventávamos adivinhas e histórias a serem completadas, cantávamos. Era muito divertido!
Precisamos de experiências para contar, experiências realmente vividas, não virtuais. Que elas não se percam, mas encantem e sejam motivo de reuniões familiares, de muitas risadas, e a certeza de um tempo que passou e deixa marcas importantes. E, ainda, que um dia poderão ser lembradas ou até mesmo ensinadas a alguém, quem sabe, até muito tempo depois de terem acontecido.
E a tecnologia? Que venha sim, em favor de muitas situações, em seu tempo e contexto, considerando a criança sem precisar substituir brincadeiras motoras, coletivas ou simbólicas, tão apreciadas e importantes nessa fase do desenvolvimento.
Penso que o momento de parque na escola, hoje, mais do que nunca, representa o que era para nós o quintal da nossa casa, uma oportunidade de exploração sem fim, de brincadeira. Segue um pequeno trecho de observação:
“Uma criança abaixada no tanque de areia segura, com olhos curiosos, uma pedrinha que acaba de ser encontrada. Ao sol a pedrinha brilha sob a poeira e logo é revelada como tesouro. Considerando que no pensamento da criança tudo precisa ser compreendido em poucos minutos, ouvem-se histórias de piratas ou o desejo de encontrar outros tesouros no mesmo espaço.
Também na areia outra criança observa atentamente o caminho das formigas e inicia seu relato informando que se trata de uma grande família tentando encontrar sua casa. Quem vai à frente? A mãe, pois precisa cuidar dos filhos.
As formigas são repentinamente molhadas com a água que vaza dos furinhos da peneira de uma criança que caminha rapidamente até o tanque de areia. A intenção era que a mesma água chegasse ao bolo de aniversário que esperava uma cobertura de chocolate. Que pena! A água virou mar de formigas e na rampa muitos observam o caminho da água descendo e traçando linhas inesperadas.
E quando a água não é mais motivo de atenção, já estão impressionadas com o tamanho das bolhas de sabão sopradas por alguém próximo ou em um avião que acaba de passar.”
Sim, é tempo de retomar condutas importantes como ouvir, esperar, observar, no momento corrido no qual vivemos e inserimos nossos pequenos. Ter um tempo para pensar o que se deseja fazer, olhar espaços, inventar, encontrar pessoas, aprender brincadeiras, descobrir sons. As crianças têm a imaginação muito aguçada, precisam de pouco para inventar. Basta dar o tempo. Que venham as experiências e as histórias, e que os adultos consigam favorecê-las.
Por Daniela Munerato

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