10 Dicas para estimular as crianças a gostarem de estudar

É sempre complicado colocar as crianças para fazer o dever de casa. Elas nunca querem deixar os brinquedos e a tv para se dedicarem mais aos livros que acabaram de fechar na escola. Existem crianças que amam estudar e os pais sortudos não encontram muitas dificuldade para estimulá-las. Mas e quando não temos essa sorte? Veja conosco 10 dicas para estimular seus filhos a encarar os cadernos com mais prazer.

 

1. Fale sobre a importância de aprender. Conte para sobre sua época na escola e mostre seus cadernos antigos se ainda os tiver em casa. Fale como foi o seu desenvolvimento e a importância da escola para você chegar a ter a profissão que têm.

2. Se a criança não quiser fazer a lição, converse e descubra o motivo, já que pode ser por não ter entendido a matéria. Nesse caso, explique, auxilie. mas tenha cuidado para não acabar fazendo o dever por ela.

3. Estabeleça horários para estudar em casa. É importante que os pequenos tenham tempo para brincar e fazer outras atividades que goste. Se a criança tiver uma rotina, ela saberá que terá tempo para brincar e não só fazer o dever.
 

4. Proporcione ao seu filho um ambiente tranquilo para estudar, sem barulho de televisão ou rádio, por exemplo. desta forma, a criança fica mais concentrada.

5. Use um pouco do seu tempo para ajudar com criatividade nos deveres. Se ele não entender um exercício e geometria, por exemplo, busque objetos pela casa para explicar; monte teatrinhos sobre os assuntos estudados ou invente músicas explicativas.

6. Sempre que possível, faça experiências em casa com seus filhos. Eles vão ficar encantados ao verem na prática algum assunto que tenha aprendido na escola.

7. Não fique o tempo todo ao lado da criança, para que não se habitue a fazer a lição apenas na companhia dos pais;
 

8. Oriente seu filho sobre onde e como pode buscar informações sobre temas que ele tenha que pesquisar. Dê preferência à sites, livros ou outros materiais de fácil entendimento e voltados para crianças.

9. Leve os pequenos a museus ou a outros espaços educativos, principalmente aos com opções interativas, onde possam aprender de forma diferente e divertida.


10. Quando você não souber responder à uma dúvida da criança, anote-a e estimule-o a perguntar para a professora.

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De olho no peso da mochila do seu filho

Peso em excesso pode causar dores nas costas ou má postura. Veja como minimizar o problema.



Se depois de um tempo da volta às aulas, seu filho reclamar de dor nas costas, atenção! Saiba que um dos motivos pode ser o peso que ele carrega na mochila. Os modelos mudam, as opções se multiplicam nas lojas, mas o peso e o tipo da mochila são muito importantes. A maioria das queixas de dor nas costas de crianças em idade escolar tem ela como grande vilã. Ou melhor, o que vai dentro.

Segundo os especialistas, a criança não pode ter mais do que 10% do peso dela nas costas e 5% nas mãos. “O uso incorreto da mochila não causa deformidades na coluna, mas pode agravar uma condição já existente, como escoliose ou lordose”, diz Lucas Leite Ribeiro, ortopedista do Hospital São Luiz (SP). Além da dor nas costas, outros sinais de que seu filho está levando muito peso são dores nos ombros e má postura (ele vai andar curvado).

Abaixo, selecionamos dicas de como evitar esses desconfortos (sim, às vezes, a melhor opção será mesmo trocar a mochila neste semestre):

• A mochila de costas deve ter duas alças bem largas e acolchoadas, que precisam ser usadas sempre juntas, e, de preferência, um cinto abdominal, para fixar a mochila no lugar e deixá-la bem próxima do corpo.

• O ideal é que ela fique bem no meio das costas, apoiada na coluna lombar, para não sobrecarregar os ombros e a própria lombar.

• Se o seu filho precisa carregar mais do que 10% do peso, é melhor optar pela mala com rodinhas, que deve ser levada com uma mão e na posição vertical. A criança não pode se curvar para carregá-la.

• Coloque na mochila só o que será usado naquele dia. Se precisar mandar um brinquedo, dê preferência aos mais leves. Nunca coloque a lancheira dentro da mochila!

• Na hora de organizar o material, deixe o que for mais pesado próximo do corpo, na parte de trás da mochila, para que o peso não faça a criança se curvar. Distribua o resto de maneira uniforme.

Outra fonte: Luiz Eduardo Munhoz da Rocha, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (Curitiba - PR)

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Importância do brincar: 11 motivos para seu filho se divertir muito

Quando a criança brinca, ela está conhecendo o espaço e a consciência do próprio corpo 

1 - COMBATE À OBESIDADE
É notória a importância do brincar para que a criança se movimente, desenvolva a motricidade e mantenha o peso regular, combatendo a obesidade e o sedentarismo. A brincadeira ao ar livre é fundamental para que a criança explore espaços maiores, mexa-se mais, experimente variações climáticas, tome sol (lembre-se sempre da proteção e dos horários adequados), entre outros benefícios. Meia hora de pega-pega, por exemplo, gasta em média 225 calorias e o mesmo tempo de amarelinha representa 135 calorias. “A convivência com a natureza reduz a obesidade, o déficit de atenção, a hiperatividade e melhora o desempenho escolar”, afirma Daniel Becker, do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além disso, ao ter contato com ela – seja em parques, praças ou praias –, seu filho cria uma conexão prazerosa com o meio ambiente e estabelece uma relação de respeito com todos os seres vivos.

2. PERMITE O AUTOCONHECIMENTO CORPORAL

Quando o bebê bate palmas ou a criança anda de bicicleta, estão experimentando o que o corpo é capaz. “Se você permite que seu filho corra, tropece, caia e levante de novo, ele aprende sozinho sobre suas possibilidades e limitações”, diz Luciane Motta, da Casa do Brincar (SP). Na brincadeira, o ser humano começa a ter consciência de si mesmo.

3. ESTIMULA O OTIMISMO, A COOPERAÇÃO E A NEGOCIAÇÃO

Por que o brincar tem tanto valor, a ponto de estar previsto na Declaração Universal dos Direitos da Criança, do Unicef? Porque seus benefícios transbordam em muito o aspecto físico. É como se fosse uma característica inerente ao ser humano, defende o psiquiatra Stuart Brown, fundador do The National Institute for Play, na Califórnia (EUA). “Trata-se de uma necessidade biológica básica que ajuda a moldar o cérebro. A vantagem mais óbvia é a intensidade de prazer, algo que energiza, anima e renova o senso natural de otimismo”, diz. Algumas habilidades essenciais, que serão requisitadas também no futuro, estão na brincadeira, como cita o estudo O Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre a Aprendizagem, do Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância: “À medida que as brincadeiras se tornam mais complexas, o brincar oferece oportunidades para aprender em contextos de relações socioafetivas, onde são explorados aspectos como cooperação, autocontrole e negociação”.

4. GERA RESILIÊNCIA
Uma das habilidades emocionais mais valorizadas hoje em dia também é desenvolvida no ato de brincar: a resiliência. Quando a criança perde no jogo ou o amigo não quer brincar da maneira como ela sugeriu, entra em cena a capacidade de lidar com a frustração, de se adaptar e se desenvolver a partir disso. Com essas experiências, ela aprende a administrar suas decepções e a enfrentar as adversidades.

5. ENSINA A TER RESPEITO
Relacionar-se com o outro é mais uma capacidade vivenciada na brincadeira. Ao interagir com os amigos, irmãos ou pais, a criança aprende a respeitar, ouvir e entender os outros e suas diferenças. Para isso, é essencial que ela possa brincar livremente, sem condições impostas por gênero. “O adulto que brincou bastante na infância é alguém aberto a mudanças, tem pensamentos mais divergentes e aceita a diferença com maior facilidade. No entanto, se uma menina só pode brincar de casinha e o menino, de carrinho, a brincadeira pode impactar para o mal”.


6. DESENVOLVE A ATENÇÃO E O AUTOCONTROLE
Seja para montar um quebra-cabeça, equilibrar-se em um pé só ou empilhar uma torre com blocos, essas habilidades serão aperfeiçoadas a cada brincadeira. Sem contar que serão empregadas desde muito cedo na vida do seu filho, seja na hora de fazer uma prova ou de resolver um conflito.

7. ACABA COM O TÉDIO E A TRISTEZA

Brincar ajuda a manter em ordem a saúde emocional – e as próprias crianças percebem esse benefício. Em um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, 25 meninos e meninas de 7 a 11 anos fotografaram e falaram de suas brincadeiras favoritas. Para eles, brincar é uma oportunidade de experimentar felicidade, combater o tédio, a tristeza, o medo e a solidão. “Quando pais, médicos e autoridades focam somente no aspecto físico da brincadeira, deixam de lado pontos benéficos para a saúde emocional e social”, afirma a autora Katherine Frohlic.

8. INCENTIVA O TRABALHO EM EQUIPE
Nos jogos coletivos, como o futebol e a queimada, a capacidade de se relacionar com os demais também exige que a criança pense e aja enquanto parte integrante de um grupo. Em um mundo como o que vivemos, cada vez mais conectado, essa habilidade se faz ainda mais importante. Trabalha-se cada vez mais com projetos (desde a educação nas escolas até as grandes empresas), nos quais tudo parte de um interesse coletivo e todas as etapas são desenvolvidas em conjunto – por isso, aprender a defender um time hoje pode ter grande impacto lá na frente.

9. INSTIGA O RACIOCÍNIO ESTRATÉGICO

Jogos de regra, como os de tabuleiro, põem as crianças em situações de impasse. Para solucioná-los, elas precisam raciocinar de maneira estratégica, argumentar, esperar, tomar decisões e, então, analisar os resultados. Ao solucionar problemas, elas vão tentar, errar e aprender com tudo isso – para que, na próxima rodada, possam fazer melhor, com mais repertório.

10. PROMOVE CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO

Ao ler uma história, brincar de boneca ou construir um brinquedo com sucata, a criança desenvolve a imaginação. E, para isso, não precisa de muito: potes, galhos e panelas podem dar vida a tanta coisa! Foi o que mostrou uma pesquisa da RMIT University, de Melbourne, na Austrália, feita com 120 crianças de 5 a 12 anos. A conclusão é que itens como caixas e baldes incentivam mais a imaginação do que brinquedos caros. Isso porque esses materiais não induzem a uma ideia pronta.

11.  ESTABELECE REGRAS E LIMITES
Brincando, a criança reconhece e respeita os limites do espaço, do outro e de si mesma. E passa a lidar com regras, aprendendo a segui-las. Se tiver abertura, ela poderá até questioná-las. Isso será fundamental para conviver em sociedade – quando se faz necessário seguir certas convenções, mas também tentar mudar o cenário para melhor, se possível.

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Como ajudar seu filho pequeno a lidar com a timidez

A timidez pode se manifestar desde os primeiros anos de vida da criança. Veja como ajudar seu filho a se sociabilizar

Elas não gostam de aparecer ou de falar muito, ficam ruborizadas quando a atenção recai sobre elas e têm um tom baixo de voz: são as crianças tímidas. Comportar-se assim não é um problema e não deve ser tratado como tal na família. É preciso respeitar o jeito de ser de cada criança. Porém, se a timidez leva a criança a se isolar - querer apenas brincar sozinha, não participar de atividades sociais como festas e passeios - e a apresentar dificuldades na escola, os pais devem, sim, intervir.

A timidez é um traço de personalidade que pode se manifestar desde os primeiros anos de vida. "Por volta de um ano e meio, dois anos, a criança começa a se perceber como um ser independente e passa a ter noção de seus erros e de seus acertos. Começam também a partir dessa fase as autocensuras e o temor de não atender às expectativas dos outros", diz a psicóloga Eliana de Barros Santos. Para não correr o risco de errar, de ser criticado ou de não ter a aprovação dos outros, a criança tímida prefere se preservar e evitar as situações em que fica exposta. 

Quais são os sinais da timidez?

Um dos sinais de timidez é o rubor na face, explica Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). "Ele pode estar associado ou não ao rubor das orelhas e do pescoço. Seu aparecimento é acompanhado de um sintoma que se caracteriza por sensação súbita de calor na região afetada. É comum também o tímido apresentar uma fala pouco fluente (gaguejar), usar baixo volume de voz, ter pouco contato visual com o interlocutor e apresentar pouca expressão corporal", diz.


Meu filho pequeno se esconde atrás de mim quando alguém que ele não conhece se aproxima. Isso é timidez?

É comum que bebês e crianças pequenas queiram se esconder atrás dos pais quando se deparam com alguém que não conhecem. "Não podemos classificar um comportamento assim como timidez e nem dizer que no futuro essa criança será tímida. Essa é uma atitude de proteção que a criança tem com ela mesma, que é muito natural", diz a psicóloga Eliana de Barros Santos.


Meu filho não consegue ficar longe de mim. O que fazer?

Será que ele não consegue mesmo ou é você que o está acostumando a estar sempre perto de você? Pais superprotetores podem criar crianças inseguras de explorar novos ambientes ou situações. "Os pais têm de se trabalhar para soltar mais a criança. Da mesma forma, se a família tem um padrão mais retraído, mais tímido, com pouca interação social, a criança poderá seguir esse modelo", diz a psicóloga Eliana de Barros Santos.

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